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Capital

Ministério Público pede prisão para lutador que matou vigia

Nadyenka Castro | 19/09/2011 17:05

De acordo com o MPE, Airton Colognesi não foi localizado no endereço informado à Justiça, descumprindo assim medidas cautelares impostas pelo TJ/MS

Lutador foi preso em flagrante, mas Tribunal de Justiça mandou soltar. Agora, MPE quer a prisão novamente. (Foto: Pedro Peralta)
Lutador foi preso em flagrante, mas Tribunal de Justiça mandou soltar. Agora, MPE quer a prisão novamente. (Foto: Pedro Peralta)

O MPE (Ministério Público Estadual) pediu à Justiça novo decreto de prisão preventiva para o lutador Airton Colognesi Pinheiro, 36 anos, que no dia 7 de julho deste ano espancou até a morte o vigia Adelson Eloi Nestor de Almeida, de 46 anos, em Campo Grande.

De acordo com pedido do promotor de Justiça Renzo Siufi, o acusado não foi localizado no endereço informado à Justiça, tendo desta maneira, descumprido medidas cautelares impostas pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o MPE, ao citar Airton sobre o recebimento da denúncia contra ele, o oficial de Justiça constatou que o réu mudou-se sem deixar endereço. Situação que ele não poderia fazer, conforme determinação do TJ/MS.

Na decisão que concedeu a soltura do lutador ficou determinado, como condição para manutenção da liberdade, que ele informasse à Justiça mudanças de endereço. Como não cumpriu a medida cautelar, o MPE pediu a prisão.

Agora, o pedido será analisado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso - Airton matou Adelson com golpes de barra de ferro. Laudos periciais confirmaram a utilização da mesma e ainda rachadura de 10 centímetros na cabeça da vítima.

Adelson estava trabalhando em um posto de combustíveis localizado na avenida Tamandaré, Jardim Seminário, quando flagrou Airton passando no meio das bombas de combustíveis.

O vigia abordou o rapaz e o mandou sair de dentro do posto, informando que o local era propriedade particular e já estava fechado. Airton não gostou de ser advertido por Adelson, e os dois começaram a discutir.

Adelson passou a ser agredido e ainda tentou fugir, mas foi alcançado e espancado até a morte.

Airton foi preso em flagrante, teve a prisão preventiva decretada, mas, 10 dias depois já estava em casa, por determinação do desembargador João Carlos Brandes Garcia, em caráter liminar, e confirmação da 1ª Turma Criminal.

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