MPE contesta decisão que livrou esteticista de júri popular
Promotor quer júri também para Lorraine Roryz Silva, que foi acusada de envolvimento nas mortes de Cláudia de Araújo Mugnaini e de Regina Bueno França Ramos
O MPE (Ministério Público Estadual) contesta a decisão que livrou do júri popular a esteticista Lorraine Roryz Silva, que foi acusada de envolvimento nas mortes de Cláudia de Araújo Mugnaini e de Regina Bueno França Ramos, e pede que ela seja levada a júri popular.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, impronunciou Lorraine alegando falta de provas, mas, mandou a júri popular Cristhian Rampagne Castedo, Eder Rampagni Castedo e Weber de Sousa Barreto.
O promotor de Justiça Renzo Siufi recorreu da impronúncia de Lorraine, alegando que há provas testemunhais contra ela. No recurso, o promotor cita o relato do advogado responsável pelo escritório onde Regina fazia estágio.
Em seu testemunho, o advogado afirma que Regina estava sendo ameaçada de morte por Lorraine. O motivo da ameaça era porque Regina havia denunciado Eder à Polícia e este era namorada de Lorraine na época. Ainda não há decisão sobre o recurso.
O caso- Regina e Cláudia foram degoladas na casa desta última, no Jardim Tijuca, em 30 de novembro do ano passado. Lorraine, Eder, Cristhian e Weber foram presos pelo duplo homicídio.
Segundo as investigações, Regina delatou Eder, o qual estava foragido do regime semiaberto. Para se vingar, ele mandou o irmão, Cristhian matar as duas amigas. Conforme a acusação, Cristhian contou com a ajuda de Weber na execução.
Os três rapazes foram pronunciados, vão a júri popular e permanecem presos. Já Lorraine, com a sentença de impronúncia, foi colocada em liberdade no fim do mês passado.