Na Capital, 41,6 mil furaram toque de recolher em 2020
Os números foram divulgados pela Guarda Civil Metropolitana, em um balanço geral das operações neste ano, até agora

Marcado pela pandemia da covid-19, o ano de 2020 inseriu novos hábitos na rotina do campo-grandense. Além do uso de máscara, álcool gel e o distanciamento, o toque de recolher foi mais um fator do “novo normal”, mas a medida restritiva também tornou-se um termômetro do quanto as pessoas estariam, ou não, seguindo as medidas de biossegurança. Cada fiscalização mostrava o quanto alguns cidadãos e locais não respeitaram o horário limite.
A GCM (Guarda Civil Metropolitana), responsável por fazer valer a aplicação da medida, desde 21 de março deste ano, divulgou o balanço geral das operações, até o dia 22 de dezembro.
Neste período, foram flagradas 41.683 pessoas nas ruas no horário em que era proibida a circulação, alguns em festas clandestinas, aglomerando em residências ou frequentando estabelecimentos comerciais - de serviços não essenciais - que deveriam estar de portas fechadas.
Também foram atendidas 22.528 denúncias, 13.867 estabelecimentos foram interceptados, 789 aglomerações encerradas e 165 prisões efetuadas pelos variados motivos, como embriaguez ao volante, por exemplo.
Apesar da divulgação dos dados, a Guarda seguirá trabalhando neste período de fim de ano, fiscalizando o cumprimento da medida. Recentemente, o toque de recolher foi expandido para todo o estado de Mato Grosso do Sul.