Na vizinhança do IML, matagal e lixo geram reclamações de moradores
A falta de asfalto, o lixo e o matagal têm preocupado os moradores da rua Gabriel Abrão, no bairro Jardim das Nações, na região Sul da Capital. No local, vizinho a uma escola e ao IML (Instituto Médico Legal), o mato passa da altura do muro, e segundo moradores, incentiva a marginalidade quando a noite cai.
“A noite aqui é normal carros parados, muitas vezes casais e também pessoas consumindo droga. As únicas vezes que esse mato esteve baixo foi quando moradores atearam fogo ou em tempos de queimada”, conta o porteiro Alfredo Lopes, de 53 anos.
Segundo Lopes, quando acontece a limpeza da escola e do IML, todo o material é jogado por cima do muro, se unindo ao matagal.
Os moradores reclamam que estão reféns da criminalidade. Segundo eles, várias residências já foram roubadas. A dona de casa Maria do Carmo, de 55 anos, diz que tem medo de andar a noite pela região. “Tentaram arrombar minha casa esses dias, não saio de jeito nenhum no período da noite”, revela Maria.
Além do mato, a falta do asfalto ou pelo menos alguma assistência as vias do bairro é sentida pelos condutores que trafegam pela região. Além a terra, a instabilidade é grande, em vários trechos se dividindo em praticamente duas. “Nunca passou uma maquina para deixar essa rua plana”, lembra Alfredo.
Há algumas quadras dali, próximo ao cemitério Parque das Primaveras, outro registro de descaso, restos de materiais de construção, comida, garrafas, galhos, árvores inteiras e até mesmo muitas carcaças internas de veículos. A maioria da do modelo Gol, da Volkswagen.
O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Campo Grande e foi prometida uma visita no local. Se a propriedade onde estão o mato e o lixo for de propriedade privada a promessa é de notificação e multa. Nos demais casos em casos de áreas públicas a limpeza será executada para evitar os focos do mosquito da Dengue.