ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

No Dia de Finados também é possível garantir renda extra na porta dos cemitérios

No Cruzeiro, pelo menos 30 barracas com produtos à venda se manterão montadas até o fim do dia

Lucia Morel e Bruna Marques | 02/11/2021 11:37
Entre as barracas, movimento era grande do lado de fora dos cemitérios. (Foto: Marcos Maluf)
Entre as barracas, movimento era grande do lado de fora dos cemitérios. (Foto: Marcos Maluf)

Renda extra também faz parte da rotina no Dia de Finados. De flores e velas a comida, ambulantes aproveitam a movimentação nos cemitérios para garantir um dinheiro a mais e há quem faça isso há anos.

É o caso de Maria Roberta da Silva, de 70 anos, que estava no Cemitério Cruzeiro e há 20 anos faz vendas por lá não apenas no dia dos mortos, mas também nas comemorações de mães e pais. “Hoje, graças a Deus, as vendas estão ótimas”, comentou.

Vendendo flores artificiais e velas, ela levou mil vasos e está lá desde sábado. Nesta manhã ela tinha apenas 100 disponíveis. Mesmo morando perto, no bairro Mata do Jacinto, ela decidiu ficar por lá, dormir no carro ao invés de montar e desmontar a barraca todos os dias. “Hoje, vou embora às 16 horas”.

Comida e água também eram vendidos no Cemitério Cruzeiro. (Foto: Marcos Maluf)
Comida e água também eram vendidos no Cemitério Cruzeiro. (Foto: Marcos Maluf)

Pela primeira vez por lá, Celma Maria Vicente, de 51 anos, é aposentada e disse estar gostando da experiência, tanto que pretende voltar a vender flores no Dia de Finados do ano que vem. Os vasinhos de flores artificiais varia de R$ 5,00 a R$ 50,00 e das 300 unidades que levou pra venda, restam poucas.

“Muito boas as vendas aqui. Com certeza vou voltar ano que vem porque gostei da experiência. No meio do ano já vou me preparar”, declarou ela, que mora no bairro Estrela Dalva e além das flores e velas, inovou ao vender máscaras também.

A professora aposentada Ivone Nazarko, de 64 anos, vendia flores naturais produzidas pela mãe dela, de 83 anos. A com mais saída é a Crisântemos, mas tinha também Vinca e Equisoria. Faz 12 anos que ela vende flores e há sete aproveita o Dia de Finados no Cemitério Cruzeiro.

“Pro Dia de Finados compram muito Crisântemos, mas tem muita gente que compra para levar pra casa”, comentou, enfatizando que além das flores, também vende folhagens como arruda e alecrim.

No Cruzeiro, pelo menos 30 barracas com  produtos à venda se manterão montadas até o fim do dia.

Nos siga no Google Notícias