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Capital

Olarte promete segurança e banheiros para barrar protesto em terminal

Michel Faustino | 02/03/2015 16:52
Prefeito esteve reunido nesta tarde com representante do sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo, Agetran e Assetur. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito esteve reunido nesta tarde com representante do sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo, Agetran e Assetur. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) prometeu na tarde de hoje (02) melhorias “emergenciais” nos terminais de ônibus da Capital e garantiu que a segurança nesses locais será “reforçada” com a presença de agentes da Guarda Municipal. A medida foi anunciada para atender, em parte, os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Campo Grande que ameaçaram fechar o terminal Morenão nesta terça-feira em forma de protesto por melhorias na infraestrutura e segurança nos terminais.

Segundo Olarte, agentes da Guarda Municipal serão remanejados para atuar 24h nos nove terminais existentes na Capital e garantir a segurança dos trabalhadores e usuários do transporte coletivo. Olarte ressaltou ainda que algumas melhorias devem ser feitas de maneira emergencial para sanar temporariamente problemas como a falta de bebedouros e más condições dos banheiros.

“Vamos fazer um trabalho paliativo e conter com a Guarda Municipal para conter os problemas com vandalismo. Aí, assim que sair a licitação para reforma geral dos terminais teremos um trabalho por completo”, lembrando que os nove terminais devem passar por reforma, bem como, existe projeto para construção de mais quatro estações de transporte, estes devem ser feitos com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, Demétrio Ferreira de Freitas, que atualmente os cerca de 1,5 mil trabalhadores desempenham suas funções sem a estrutura adequada e com medo de serem vitimas de roubos que, segundo ele, estão acontecendo dentro dos terminais.

“ A gente está vivendo uma situação calamitosa, estamos no limite. Quase todo dia a gente é vitima de um assalto. Tiraram os dinheiros dos ônibus e com isso quem está sendo vitima é o pessoal da catraca, dos terminais. Sem contar que não temos um banheiro descente ou um bebedouro para tomar uma água”, lamentou.

Conforme Demétrio, a categoria planejava fazer uma manifestação no terminal Morenão na manhã desta terça-feira, no entanto, com as “garantias” colocadas pelo prefeito o protesto está suspenso, ao menos em um primeiro momento.

“O prefeito garantiu que vai ter essas melhorias e vamos aguardar. O primeiro sinal foi garantir que vai ter a Guarda Municipal lá. Ai agora vamos esperar sair essas licitações para reforma dos terminais”, disse.

Segundo a diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Beth Felix, o projeto de reestruturação dos terminais está em fase de licitação.

Segundo ela, a reforma e manutenção dos nove terminais deve custar cerca de R$ 4,5 milhões. Uma nova licitação deve garantir os serviços de jardinagem, limpeza e segurança aos custo de R$ 3,6 milhões. Beth lembra que o processo licitatório deve durante de 60 a 90 dias para ser concluído.

Conforme a Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano), atualmente, cerca de 220 mil pessoas utilizam o transporte coletivo na Capital diariamente. Somente nos terminais: Bandeirantes, General Osório e Morenão passam em média 35 mil pessoas por dia.

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