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Capital

Operação contra pedófilos faz buscas em escritório de advocacia na Capital

Delegada responsável por busca, Marília de Brito Martins, saiu da Depca dizendo que estava sob a responsabilidade dela o principal alvo da força-tarefa em Mato Grosso do Sul

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 20/10/2017 11:30
Movimentação de equipe da Polícia Civil no local da varredura (Foto: André Bittar)
Movimentação de equipe da Polícia Civil no local da varredura (Foto: André Bittar)

Uma das equipes da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que coordena em Campo Grande operação nacional contra pedófilos, está há três horas fazendo varredura em um escritório de advocacia, que fica em prédio comercial na rua Santa Tereza, no Itanhangá, um bairro nobre de Campo Grande.

A equipe é comandada pela delegada Marília de Brito Martins, que antes de sair da unidade da Polícia Civil na Capital, por volta das 8h, disse à reportagem que estava sob a responsabilidade dela o cumprimento de mandado contra o principal alvo da operação em Mato Grosso do Sul.

Prisão – Um homem foi preso durante o cumprimento de um dos três mandados emitidos para a Capital. Este alvo já está na Depca para prestar depoimento.

A Operação Luz da Infância mira pedófilos e acontece simultaneamente 24 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os detalhes da força-tarefa são mantidos em sigilo para não prejudicar as investigações.

Segundo a imprensa nacional, para a operação, foram expedidos mandados busca e apreensão e também de condução coercitiva - quando o suspeito é levado para depor.

O preso em Campo Grande, entretanto, foi flagrado com arma e drogas. “Tinha tudo na casa dele”, afirmou o delegado titular da Depca, Paulo Sérgio Lauretto, sem dar mais detalhes.

No Brasil – A megaoperação, que envolve ao menos 1 mil policiais, combate o compartilhamento de imagens de crianças, que é crime segundo o ECA (Estatudo da Criança e do Adolescente).

A ação é coordenada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) junto com a Polícia Civil de São Paulo. Conforme apurou o G1, até agora, ao menos 90 pessoas foram presas em flagrante.

Matéria editada às 12h16 para correção de informação.

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