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Capital

Operação fiscalizar saída de presos do Centro Penal da Gameleira

Francisco Júnior | 24/01/2013 07:12

Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) realiza desde a madrugada de hoje (24) operação para fiscalizar a saída dos presos que trabalham fora do Centro Penal e Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande.

De acordo com o diretor do presídio, Tarley Cândido Barbosa, essa ação é a quarta etapa do processo de adequação do horário de saída dos detentos. “Antes desse trabalha de mapeamento, cerca de 80% a 85% dos detentos tinham um horário muito além do necessitado para chegar até o local de trabalho e retornar para a Colônia”, explicou.

Para chegar a esses dados, segundo o diretor, foi feito um levantamento pelos técnicos da Agepen que percorreram de carro e de moto o trajeto feito pelos detentos do presídio até a empresa em que trabalham. No caso do dos que utilizam o transporte púbico, foi solicitado as empresas que atuam no transporte coletivo o itinerário dos ônibus que atendem a região do Centro Penal. “Por exemplo, tem detento que trabalha no Parque dos Poderes. Identificamos que ele não precisa de 3 horas para chegar. De ônibus, no máximo duas horas e de carro e moto, ele precisa de 40 minutos a 1 hora”, comenta.

O tempo estipulado para que o detento se reapresentasse na unidade após a jornada de trabalho externa variava de uma a três horas, sem levar em conta a distância percorrida do local de trabalho até o Centro Penal.

Conforme o Tarley Cândido, esse trabalho evita que o detento tenha atitudes que não condizem com a determinação judicial.

Atualmente, 590 detentos cumprem pena no presídio em regime semiaberto, destes 240 trabalham fora. A maioria está empregada nas oficinas instaladas no Centro Penal. Dentro da unidade os presos trabalham na fabricação de pisos e calçamentos, artefatos de cimento, portão de elevação, cadeira e fios, estrutura de ferragem contêiner beneficiamento de crina, montagem de kit escolar.

Na ação de hoje, estão envolvidos 21 servidores da Agência. Além da fiscalização, eles estão fazendo uma varredura nos veículos utilizados pelos presos. O objetivo é verificar se não tem alguma irregularidade.

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