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Capital

Operários que estavam com salários atrasados recebem cerca de R$ 30 mil

Nyelder Rodrigues e Nadyenka Castro | 26/03/2013 19:34
Trabalhadores tiveram apoio do MPT para conseguir receber os pagamentos atrasados e dos valores rescisórios (Foto: Arquivo/divulgação)
Trabalhadores tiveram apoio do MPT para conseguir receber os pagamentos atrasados e dos valores rescisórios (Foto: Arquivo/divulgação)

Os trabalhadores da obra do Residencial Celina Martins Jallad, no Portal Caiobá II, que estavam sem receber, receberam ontem (25) os valores devidos pela empresa que os contratou.

Ao todo, foram recebidos pelos 15 trabalhadores R$ 27.646,47 referentes aos salários atrasados e verbas indenizatórias de rescisão de contrato com a empresa JN Construições.

Além disso, eles receberam R$ 1,5 mil em passagens de volta para as cidades de onde vieram, mais valores do FGTS que ainda foram calculados.

O pagamento foi feito após assinatura de termo de ajuste e conduta (TAC) na sexta-feira (22), na sede do MPT (Ministério Público do Trabalho), que intermediou as negociações e também constatou a situação em que os trabalhadores estavam.

Dos 15 operários, 11 deles decidiram retornar para os municípios de origem, nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Goiás. Um deles é daqui, enquanto outros três que são de fora preferiram continuar na JN, em outra construção.

A JN presta serviços à Brookfield, construtora que é responsável pelo residencial Celina Jallad, do Minha Casa Minha Vida. Para realizar o pagamento, conforme a assessoria do MPT, a Brookfield antecipou valores devidos à JN. O contrato para a obra do Caiobá foi suspenso, mas outros contratos seguem mantidos.

Sidney Silva Martins, de 31 anos, é um dos trabalhadores que optou por voltar para casa. Ele é da cidade maranhense de São João de Caru, e contou à assessoria do MPT que não pretende mais sair de lá por causa da situação que vivenciou em Campo Grande. “Agora vou trabalhar na roça”, desabafou.

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