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Capital

Pais culpam fumaça do carro por morte de menino de dois anos

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 23/04/2013 12:35
Segundo delegada, são aguardados resultados de outros dois laudos. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Segundo delegada, são aguardados resultados de outros dois laudos. (Foto: Vanderlei Aparecido)

A família do menino Ryan Cardoso Vieira, que morreu a seis dias de comemorar aniversário de 3 anos, culpa um problema no veículo pelo falecimento da criança. Nesta terça-feira, prestaram depoimento a mãe, Selma Varandas, de 33 anos, o pai de Rodrigo Vieira, de 21 anos, e duas imãs, de 8 e 6 anos. Todos estavam no Fiat Uno no último sábado, dia da morte do menino. No carro, ainda estava um terceiro irmão, de sete meses.

O pai relatou que levou o veículo para arrumar há uma semana. O carro voltou com defeito no escapamento e soltando fumaça. Segundo as meninas, a fumaça saía por um buraco no assoalho, principalmente no lado esquerdo, onde Ryan estava. “As irmãs contaram que a criança gostava de inalar a fumaça”, afirma a delegada Regina Márcia Rodrigues, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

No sábado, a família, que mora no bairro Tiradentes, em Campo Grande, saiu de casa às 15h. Primeiro eles foram ao mercado, depois visitaram parentes e, por último, passaram na Cidade do Natal, nos altos da Afonso Pena.

Segundo a mãe, ao chegarem à residência, as meninas já desceram passando mal, com dor de cabeça e tosse. Ela foi providenciar leite para as filhas. Quando voltou para buscar o menino, percebeu que Ryan estava desmaiado.

Conforme a delegada, a mãe disse que se assustou, porque minutos antes o menino estava brincando no carro, e correu para o posto de saúde dos Tiradentes. O depoimento da mulher foi emocionado.

A criança teve uma parada cardíaca e os médicos tentaram reanimá-lo, mas Ryan estava morto. Conforme o perito, a causa da morte foi asfixia por monóxido de carbono. Conforme a delegada, agora faltam os laudos pericial do carro e necroscópico.

A partir dos resultados, a polícia vai avaliar se houve incidência de crime de maus tratos em virtude de negligência. Ainda serão ouvidos parentes. O inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído.

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