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Capital

Pichadores não poupam nada e transformam avenida em “rabisco”

Michel Faustino | 25/08/2014 17:45
Avenida está tomada por pichações (Foto: Marcos Ermínio)
Avenida está tomada por pichações (Foto: Marcos Ermínio)
Comerciantes relatam que ação dos vândalos acontecem nos fins de semana (Foto: Marcos Ermínio)
Comerciantes relatam que ação dos vândalos acontecem nos fins de semana (Foto: Marcos Ermínio)
Patrick diz que pichações atraem usuários de drogas (foto: Marcos Ermínio)
Patrick diz que pichações atraem usuários de drogas (foto: Marcos Ermínio)

Há pouco menos de um ano, a Avenida Manoel da Costa Lima, região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), tornou-se alvo frequente de pichadores que não poupam nada: de grandes prédios a pequenos letreiros, transformando a via em um “verdadeiro rabisco”, trazendo constrangimento a moradores e comerciantes.

Empresários da região relatam que as pichações começaram há quase dois anos, mas foi do inicio do ano para cá, que começaram a aparecer com mais frequência nos muros, fachadas, letreiros e portões de casas e comércios. “Ninguém escapa”, relata o comerciantes Joaquim Barros, 49 anos.

Joaquim diz que a ação dos pichadores, a qual ele é taxativo em dizer ser “criminosa”, acontece com mais frequência durante as madrugadas e fins de semana. “A gente não sabe quem é, só que passa o fim de semana, se a gente limpa, amanhece pior”, disse.

A reportagem constatou durante a tarde de hoje, que além do constrangimento de ter a fachada de seu estabelecimento “rabiscada”, os comerciantes precisam tirar do próprio bolso quantias significativas para apagar os rastros de vandalismo.

O porteiro de uma empresa do ramo alimentício,que não quis se identificar com medo de represálias, diz que a ação dos pichadores é constante e infelizmente os comerciantes e moradores estão de mãos atadas, reféns do vandalismo. Segundo ele, a empresa já foi alvo de pichações por quatro vezes, somente este ano.

“Geralmente é tudo molecada que não quer nada da vida. A gente não pode fazer nada se não é preso. E ai tem que ficar fazendo a manutenção. A gente apaga e eles voltam e rabiscam tudo de novo”, disse.

Morador da região há mais de 20 anos, o vendedor Patrick Kaczan, 23 anos, afirma que além de deixar a avenida “morta e feia”, as pichações trazem problemas ainda maiores. Segundo ele, é constante a aglomeração de usuários de drogas nos locais onde são feitas as pichações.

“Eu não sei se essas pichações têm a ver com o uso de droga, mas nos fins de semana aqui fica terrível. E geralmente eles estão nesses pontos onde tem pichações. Usando troca, falando alto. É muito perigoso”, relatou.

Restaurante está tomado por pichações (Foto: Marcos Ermínio)
Restaurante está tomado por pichações (Foto: Marcos Ermínio)
Funcionário da empresa apaga pichações feitas durante a madrugada (Foto: Marcos Ermínio)
Funcionário da empresa apaga pichações feitas durante a madrugada (Foto: Marcos Ermínio)
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