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Capital

Polícia apura se servidor fraudava sistemas da Fazenda e da Iagro

Luana Rodrigues | 27/07/2015 15:02
Quatro acusados de roubo de bois que foram indiciados pelo Garras (Foto: Arquivo)
Quatro acusados de roubo de bois que foram indiciados pelo Garras (Foto: Arquivo)

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a inserção de dados falsos em um sistema de informações da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). O investigado é o funcionário da Sefaz(Secretaria de Fazenda), Antônio Jocival de Almeida, 43 anos, preso na noite do último dia 20, por colaborar com o furto de gados em fazendas de Mato Grosso do Sul.

Conforme a polícia, o funcionário da Agência Fazendária usou do cargo público para 'esquentar' notas fiscais, Guia de Trânsito Animal (GTA) e documentos de animais sem origem. O servidor ajudava produtores a inserirem um número falso de estoque de animais no sistema, para que fosse condizente com o total de animais vacinados.

O esquema ocorria no momento da atualização de cadastro do produtor, que após adquirir as vacinas de sanidade animal, deve iniciar o processo de declaração do seu estoque efetivo de seus animas e registrar a vacinação do rebanho atual. O processo de declaração é realizado pela internet.

De acordo com a assessoria de imprensa da Sefaz, o servidor era terceirizado e já foi afastado do cargo. Até o fechamento desta reportagem, a assessoria não informou há quanto tempo o homem trabalhava na secretaria, nem se será aberto algum procedimento interno para investigar outras fraudes por meio do funcionário na Agência Fazendária.

Também foram presos, acusados de roubar gado, o corretor André Luiz Leite, 37, o peão Gedison Nunes Teixeira, 30, e José Leonardo Correia Manus, 25. O caso é investigado pela unidade do Garras (Delegacia Especializada a Roubo, Assalto a Banco e Sequestro) que funciona no Parque de Exposições Laucídio Coelho, na Capital.

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