ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  27    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Polícia investiga como droga entrou na casa de bebê que tomou vodka

A mãe pode responder por abandono de incapaz, cuja pena varia de seis a três anos de prisão

Viviane Oliveira | 08/01/2019 11:02
Casa onde a criança foi encontrada deitada na calçada sob efeito de álcool (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Casa onde a criança foi encontrada deitada na calçada sob efeito de álcool (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A Polícia Civil investiga como droga entrou na casa do bebê de 2 anos que foi socorrido desacordado após beber vodka com energético e inalar fumaça de maconha. A criança tem paralisia cerebral. O caso aconteceu na noite de domingo (6), no Jardim das Macaúbas, em Campo Grande.

A mulher de 32 anos contou que saiu com uma colega para buscar açúcar na casa de um conhecido e deixou a criança com a irmã de 11 anos, que faz uso de droga e também de bebida alcoólica. Quando retornou, cerca de 1 hora depois, o menino havia sido socorrido por vizinhos que acionaram a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Conforme a delegada Anne Karine Sanches Trevizan, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), havia mais dois adolescentes na residência. “Vamos ouvir todos os envolvidos. Ainda não sabemos como a droga entrou na casa. Se foram os meninos que levaram ou se pertencia a mãe”, diz. 

A mãe da criança será ouvida ainda nesta manhã (8) na delegacia especializada. Ela pode responder por abandono de incapaz, cuja pena varia de seis a três anos de prisão. O bebê passou por exame de corpo delito para saber se consumiu bebida alcoólica e inalou fumaça de maconha, porém o resultado deve sair nos próximos dias.

Socorro - O bebê foi socorrido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. Lá, foi ministrado soro e constatado preliminarmente que a criança havia ingerido bebida alcoólica e inalado fumaça de maconha. O menino recebeu alta ainda durante a madrugada. Tanto o bebê quando a irmã foram atendidos pela assistente social da unidade e depois entregues à mãe. A mulher foi ouvida na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga e na sequência liberada. Por envolver crianças, o nome da mãe é preservado por imposição do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Nos siga no Google Notícias