Policial e testemunhas serão ouvidos em novembro sobre tiros em festa
Funcionário público morreu no evento
O policial civil Pedro Wladimir de Andrea será interrogado em juizo no mês de novembro sobre os tiros que teria disparado no quintal da residência onde era realizada uma festa da qual participava em junho do ano passado, no bairro Piratininga, em Campo Grande.
Durante o evento, o filho dele, Guilherme Henrique Santana de Andrea, matou com um tiro, que ele afirma ter sido acidental, o funcionário público Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, de 27 anos. Eles eram amigos.
Pedro Wladimir é acusado de ter disparado tiro no quintal da casa, antes de Ítalo ser morto. O juiz Ivo Salgado da Rocha, da 3ª Vara Criminal, marcou para 10 de novembro, a partir das 16h30min, a audiência para interrogar o policial e testemunhas.
De acordo com o advogado Elói Oliveira da Silva, após a audiência o juiz poderá definir a sentença para o policial, que responde pelo crime de disparo de arma de fogo em via pública.
O caso- O policial, que na época era lotado na Denar (Delegacia de Repressão ao Narcotráfico), participava da festa junto com o filho, Guilherme. Em um determinado momento houve o tiro que matou Ítalo.
Testemunhas declaram que pai e filho exibiam armas no local e que Pedro fez um disparo no quintal.
A espingarda de onde saiu o tiro que matou Ítalo pertence à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). O policial estava no local com viatura descaracterizada.Guilherme responde a processo por homicídio.
