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Capital

''Precisamos unir forças'', diz secretário sobre 'rixa' entre PM e Guarda

Segundo Valério Azambuja, a PM não aceita a mudança do nome de Guarda para Polícia Municipal

Kerolyn Araújo | 04/02/2019 13:29
Secretário defendeu união das polícias. (Foto: Kerolyn Araújo)
Secretário defendeu união das polícias. (Foto: Kerolyn Araújo)

Depois da prisão de um policial municipal e a alegação de perseguição sofrida por parte da Polícia Militar, o Secretário Municipal de Segurança Pública, Valério Azambuja, disse que é hora de unir forças e de uma instituição deixar de 'atacar' a outra.

Segundo o secretário, os policiais municipais teriam localizado duas bicicletas abandonadas no bairro Estrela do Sul na noite de sexta-feira (1º) e levado à base da Polícia Municipal, no mesmo bairro. ''Como a delegacia responsável por furtos estava fechada porque era fim de semana, as bicicletas foram guardadas na base da guarda e seriam entregues na Derf (Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos) hoje", explicou.

Porém, ontem (3), um coronel da Polícia Militar, pai do dono de uma das bicicletas, que teria sido furtada no Parque dos Poderes, foi armado à base da Polícia Municipal e deu ordem de prisão ao policial do município. ''Invadiu o prédio de forma ilegal. É uma situação lamentável", disse o secretário.

Conforme Valério, a 'rixa' entre as duas instituições teria começado após a mudança do nome Guarda Municipal para Polícia Municipal e que as duas instituições deveriam dar apoio uma a outra. ''Ele não aceita a mudança da nomenclatura. O novo termo não muda nada. A guarda continua fazendo o que sempre fez. As polícias deveriam trabalhar em conjunto e não ficar atacando uma a outra. Devemos unir forças para dar respostas à sociedade", defendeu.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Municipais de Campo Grande, Hudson Bonfim, um outro policial municipal já havia registrado boletim de ocorrência contra o coronel após sofrer ameaças pelo WhatsApp

Ao Campo Grande News, a assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que a alegação de perseguição é falsa. “Não existe essa situação, nós cumprimos nosso papel constitucional independente se a pessoa é policial militar, civil ou municipal assim como qualquer outra pessoa. Então essa informação não procede”.

 

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