Prefeito vai multiplicar fiscais na pandemia, escalando 1.500 agentes de saúde
Objetivo é garantir que todas as regras de segurança sanitária impostas pela Prefeitura de Campo Grande estejam sendo cumpridas

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) diz que vai multiplicar a quantidade de “olhos nas ruas” convocando "1.500 agentes de saúde", aqueles que trabalham no combate à dengue, para fiscalizar os estabelecimentos comerciais e o transporte coletivo, uma vez que a partir da próxima segunda-feira (6) boa parte das lojas poderá reabrir.
O objetivo é garantir que todas as regras de segurança sanitária impostas pela Prefeitura de Campo Grande estejam sendo cumpridas.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), ainda não há a quantidade de agentes que vão para as ruas fazer esse trabalho, além da fiscalização surpresa, atender a denúncias de descumprimento das regras básicas para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Isso porque ainda é preciso levantar quantos estão afastados do trabalho, fazem parte dos grupos de risco, dentre outras informações.
Atualmente, a Vigilância Sanitária municipal conta com 50 fiscais, mas o trabalho já tem o reforço do Procon e dos agentes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). A Guarda Civil Metropolitana vai às ruas durante à noite para fazer cumprir o toque de recolher.
O prefeito convocou a população a ajudar neste trabalho. “Muita gente perguntando se vai ter fiscal suficiente, mas gente, isso é obrigação de todos nós. Todo mundo ter de tomar cuidado, guardar distanciamento, cuidar da higiene”.
A primeira regra do novo decreto, que regulamenta a volta da atividade econômica, é que a normativa esteja disponível para consulta dos frequentadores em todos os estabelecimentos. “Nosso decreto tem de estar visível em qualquer estabelecimento que está aberto”.
Antes de anuncia como será o funcionamento do comércio e transportem coletivo, Marquinhos reiterou: “para que não seja doloroso para todos, num futuro bem breve, o ideal é que você só saia de casa, por extrema necessidade”.