Restante dos radares começam a multar a partir de sábado
Ao todo, Campo Grande conta com 210 faixas monitoradas, distribuídas em todas as regiões

A partir deste sábado (20), todos os radares instalados nas vias de Campo Grande passam a funcionar em sua totalidade, conforme informado pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Esta é a terceira fase do caráter educativo.
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A partir deste sábado (20), todos os radares instalados em Campo Grande entram em operação efetiva, encerrando a fase educativa iniciada em 4 de novembro. A cidade conta com 210 faixas monitoradas por radares, distribuídas em todas as regiões. A Agetran destaca que o objetivo é conscientizar condutores sobre os limites de velocidade. A nova operação é gerida pela Serget Mobilidade Viária Ltda., empresa paulista que venceu contrato de R$ 47,9 milhões para instalação, monitoramento e manutenção dos equipamentos.
Desde o dia 4 de novembro, os equipamentos vinham operando de forma educativa, sem aplicação de multas. Na primeira fase, 59 faixas, sendo 24 radares e 1 lombada eletrônica, foram monitoradas sem penalização até o dia 18 de novembro. Outras 37 faixas (16 radares e 1 lombada eletrônica) permaneceram em caráter educativo até 26 de novembro. O restante das 114 faixas fica sob “aviso” até amanhã.
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Ao todo, Campo Grande conta com 210 faixas monitoradas por radares, distribuídas em todas as regiões da cidade.
Em nota, a Agetran destacou que "o principal objetivo é conscientizar os condutores sobre a importância do respeito aos limites de velocidade, promovendo um trânsito mais seguro. A medida contribui diretamente para a redução de sinistros, preservando vidas e fortalecendo a segurança viária na Capital", disse.
Para ouvir a opinião dos motoristas, o Campo Grande News percorreu alguns pontos da cidade onde os equipamentos estão instalados. Um deles foi a Avenida Noroeste, esquina com a Avenida Riachuelo, em frente à Orla Morena.
O militar aposentado Aroldo Garcia, de 76 anos, que caminhava pelo local, mas usa o carro com frequência, avaliou de forma positiva a medida. “Não tem muito movimento, mas apesar disso sempre tem os apressadinhos. Já deu tempo da galera aprender e se informar”, comentou.
A esposa dele, a geógrafa Maria Aparecida Duarte, de 47 anos, ressaltou a importância da sinalização. “Quanto mais sinalização na cidade, melhor”, afirmou.
No mesmo local, a contadora Iolanda Teló, de 49 anos, aguardava a abertura do semáforo e fez críticas à forma como os radares são compreendidos pelos condutores. Segundo ela, muitos acreditam que o equipamento serve apenas para coibir excesso de velocidade.
“Um dia eu furei o semáforo, fiz isso uma ou duas vezes e induzi meu marido a fazer o mesmo. Depois chegaram quatro multas em casa. Às vezes preciso passar no sinal vermelho porque é tarde da noite e me sinto insegura em ficar parada. Acho importante a sinalização porque as pessoas só colaboram com o trânsito quando são penalizadas”, relatou.
Na Avenida Ernesto Geisel com a Rua Dom Aquino, o motorista Antonio de Souza, de 54 anos, também aguardava o semáforo abrir e relatou que o cruzamento é conhecido pela alta velocidade dos veículos.
“Realmente, aqui os veículos passam em alta velocidade, então sinalização é sempre bom”, disse.
Já na Avenida Fábio Zahran com a Rua Rio Brilhante, as opiniões se dividiram. O comerciante Agnaldo Vasques, de 58 anos, afirmou que o fluxo é intenso, principalmente no fim da tarde.
“O pessoal não vem em alta velocidade por conta dos semáforos. Não dá tempo de acelerar muito. Não vejo necessidade dessa lombada eletrônica, é obrigado a ficar parado no semáforo para não tomar multa e acaba ficando a mercê de bandido. ”, avaliou.
No mesmo cruzamento, o comerciante Eritan Alves dos Santos, de 57 anos, concorda com a instalação do equipamento, principalmente pela proximidade de uma escola.
“Eu acho certo. É importante por conta disso. Acho que deveria funcionar até as 22h para evitar assalto. Em quatro meses aqui, já vi dois acidentes”, relatou.
Nova empresa – No dia 31 de agosto, os radares de fiscalização eletrônica de Campo Grande foram desligados para dar lugar aos novos equipamentos.
A Serget Mobilidade Viária Ltda., empresa de São Paulo, irá cuidar do sistema de fiscalização eletrônica do trânsito de Campo Grande. Para isso, a Prefeitura de Campo Grande homologou o contrato de R$ 47,9 milhões.
O pregão eletrônico nº 006/2025, solicitado pela Agetran, inclui a instalação, monitoramento e manutenção dos equipamentos registradores de infrações, além do fornecimento de plataforma de gestão de dados, central de monitoramento e sistemas de análise e inteligência de imagens.
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