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Capital

Prefeitura abre licitação para tapa-buraco, após empresas pararem serviço

Prefeitura também terá licitação para compra de lama asfáltica

Mayara Bueno e Alberto Dias | 20/04/2016 12:23
Bairro Cidade Jardim é uma das regiões cheias de buraco. (Foto: Alan Nantes)
Bairro Cidade Jardim é uma das regiões cheias de buraco. (Foto: Alan Nantes)

A Prefeitura de Campo Grande abriu duas licitações para contratação de empresa para o serviço de tapa-buraco e aquisição de lama asfáltica. Os avisos foram publicados no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (20).

Na edição, o Executivo Municipal anuncia a contratação de “empresa de engenharia, visando a prestação de serviços de manutenção de vias públicas, reconstituição de pavimento asfáltico, com fornecimento de CBUQ-remendo superficial (“tapa buraco”) e remendo profundo”, traz o trecho do aviso.

A segunda licitação se refere a registro de preços para aquisição do CBUQ, a massa asfáltica utilizada no serviço de reparo do asfalto. Segundo a publicação, a documentação e proposta das empresas serão entregues em 25 de maio, às 8 horas, na Central de Compras e Licitações da Prefeitura, localizada na Avenida Afonso Pena, nº 3.297. A licitação de compra no dia 5 de maio.

Durante agenda no Instituto Mirim, nesta manhã, o prefeito Alcides Bernal (PP), comentou sobre as licitações. Disse que algumas áreas “não podem continuar do jeito que estão”, sem uma empresa para executar os serviços, por isso, o lançamento da licitação.

O serviço entrou em ritmo lento, já que houve a suspensão dos trabalhos por algumas das empresas contratadas, que reclamam a necessidade da Prefeitura fazer o realinhamento de preços. A paralisação teve início na semana passada e nesta segunda-feira teve a adesão de duas empreiteiras.

Em Campo Grande, o serviço é polêmico, tanto na relação entre empresas e o Executivo Municipal, como a qualidade e preços pagos pelo reparo. Desde o fim do ano passado, os buracos nas ruas se multiplicam, fato que fez com que a Prefeitura adotasse um mutirão para cobri-los. O assunto virou até ação do DPE (Defensoria Pública Estadual), que previa o reparo de todos os buracos na cidade em 30 dias.

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