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Capital

Prefeitura atende CDL e vai ampliar publicidade e limpeza no Centro

Reunião para discutir melhoria da situação dos comerciantes na região da Rua 14 de Julho aconteceu nesta manhã

Geisy Garnes, Liniker Ribeiro e Ronei Cruz | 02/04/2019 14:41
Reunião aconteceu nesta manhã, na sede da CDL (Foto: Henrique Kawaminami)
Reunião aconteceu nesta manhã, na sede da CDL (Foto: Henrique Kawaminami)

Após reunião com representantes da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), na manhã desta terça-feira (2), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) se comprometeu a ampliar a publicidade sobre o funcionamento do comércio e também a limpeza na região da Rua 14 de Julho, onde acontece as obras do Reviva Campo Grande.

O encontro entre o prefeito, secretários, representantes da Guarda Municipal, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e CDL, durou cerca de 2 horas e abordou reivindicações para melhoria da situação dos comerciantes na região da Rua 14 de Julho e também da Avenida Bandeiras, que tem previsão de inicio das obras ainda este ano.

Entre as solicitações estava a limpeza na região do Reviva Centro, mais vagas para estacionamento, maior visibilidade para as lojas da 14 de Julho e ainda a isenção de tributos e impostos para os comerciantes do local. Um plano de impacto para evitar danos com as obras na Avenida Bandeirantes e a melhoria na rede de energia na região do Indubrasil, também foram discutidos.

Segundo o prefeito, a reunião foi positiva e o que estiver ao alcance da Prefeitura será imediatamente resolvido. “Eles pediram limpeza, e isso cabe à empreiteira e vamos notificá-la. Pediram mais marketing e vamos ajudar integralmente. Quanto à isenção de impostos e tributos, não tem como fazer porque há renúncia de receita”, explicou.

“Percebemos uma disposição muito grande por parte do prefeito no sentido de atender as demandas, e hoje a gente sai daqui com um pacto fechado de colaboração mútua”, afirmou o presidente da CDL, Adelaido Vila.

Apesar de mais uma vez abordar a isenção de impostos, Adelaido afirmou que a questão será analisada mais profundamente pelo setor jurídico da CDL e que no momento a outras situações que devem ser resolvidas.

“Outra medida urgente é uma melhor divulgação do espaço, um plano de divulgação com a mídia local para divulgar que o comercio é ali e está ativo. Mostrar que estamos funcionando e despertar no consumidor o sentimento de amor pelo centro de Campo Grande”. O presidente destacou ainda a limpeza da região e a falta de vagas para o estacionamento, fator que afasta a população.

“Os estacionamentos particulares não estão conseguindo atender toda a demanda. Então, se além disso, pudessem estacionar na região da orla ferroviária, onde os vagões estão sendo retirados será um ganho. Assim a pessoa vai sabendo que tem mais vaga ali”, defendeu.

Prefeito Marquinhos Trad garantiu maior publicidade e limpeza na região (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito Marquinhos Trad garantiu maior publicidade e limpeza na região (Foto: Henrique Kawaminami)

Ainda conforme o prefeito, os comerciantes também pediram o fim do Reviva Cultura no centro, pelo menos até o fim das obras. “Afirmam que embora o reviva leve pessoas para o centro, hoje está sujo e dificulta, tumultua, ao invés de ajudar. Eu discordo, mas vou aceitar o pedido e democraticamente não haverá mais o Reviva Cultura pelo menos até o final da obra”.

Marquinhos ainda adiantou que a iluminação no Indubrasil questão envolve Governo do Estado e Energisa, mas afirmou que irá ajudar.

Para a Avenida Bandeirantes a organização de um grande feirão para ajudar na visibilidade dos comerciantes da região, formada principalmente por revendedoras de veículos, já é discutida e deve contar com o apoio da Secretaria de Esportes.

Durante a reunião, o secretário de Finanças do município, Pedro Pedrossian Neto, ainda propôs a aproximação do Banco do Brasil e empresários, para acesso aos recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) na reforma de lojas. Para ele, os comerciantes devem aproveitar o momento para investirem nos comércios.

“Pode ser a oportunidade para que comerciantes façam investimentos junto com a prefeitura”, afirmou. A CDL gostou da proposta mesmo considerando que alguns não possuem condições financeiras para isso, justamente por conta do baixo lucro registrado desde o início das obras.

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