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Capital

Prefeitura compra R$ 521 mil em armas de choque para Guarda

Armamento menos letal será usado por agentes em rondas escolares e no serviço ostensivo nas ruas

Por Maristela Brunetto e Clara Farias | 15/08/2025 09:54
Prefeitura compra R$ 521 mil em armas de choque para Guarda
Guarda Civil vai contar com mais armas de choque para utilizar nas rondas na Capital (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Campo Grande firmou contrato de R$ 521 mil para a aquisição de 52 kits de armas elétricas incapacitantes neuromusculares, as chamadas armas de choque ou taser. O valor é fruto de repasse do Ministério da Justiça para reforçar o trabalho dos agentes da Guarda Civil Metropolitana. O secretário de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga da Silva Assis, apontou que o convênio para repasses de recursos prevê também aquisição de coletes à prova de bala e viaturas.

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A Prefeitura de Campo Grande investiu R$ 521 mil na compra de 52 kits de armas de choque para a Guarda Civil Metropolitana. Os recursos são provenientes de repasse do Ministério da Justiça, que também prevê a aquisição de coletes à prova de balas e viaturas. O objetivo é reforçar o trabalho dos agentes de segurança na Capital.A compra foi feita sem licitação, justificada pela exclusividade da fornecedora, a Empresa Condor S.A. Indústria Química. As armas de choque, consideradas menos letais, serão utilizadas por agentes em rondas escolares e no patrulhamento ostensivo. A Guarda já possui esse tipo de armamento e, segundo o secretário de Segurança, o uso seguirá o protocolo federal de uso progressivo da força, variando conforme a situação e a eventual ameaça apresentada.

O contrato foi firmado com a Empresa Condor S.A. Indústria Química, sem a realização de licitação. Isso porque, segundo o secretário, ela é a única fornecedora desse tipo de equipamento. Esse tipo de arma, que dispara choques, é considerada menos letal, embora haja o risco diante do volume de carga elétrica disparada ou para pessoas com problemas de saúde. Ela é considerada um armamento para imobilização temporária de pessoas.

Segundo o secretário, agentes que atuam na ronda escolar e os demais que fazem o trabalho ostensivo nas ruas utilizarão os novos equipamentos. A Prefeitura já conta com esse tipo de armamento para a Guarda Civil. O titular da pasta informou que os agentes seguem o padrão de regulação federal sobre o uso progressivo da força. "Vai depender do caso concreto e se a pessoa a ser abordada ou imobilizada utilizar algum tipo de arma", explicou Gonzaga.