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Capital

Prefeitura publica plano de drenagens que prevê obras e ações até 2022

Documento inclui ações emergenciais e criação de sala de situação para avisos sobre áreas de alagamentos, entre outros pontos

Mayara Bueno | 02/05/2019 17:08
Chuva transformou rua em rio em 2 de fevereiro. A região fica próximo da Avenida Rachid Neder, ponto de alagamentos frequentes. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).
Chuva transformou rua em rio em 2 de fevereiro. A região fica próximo da Avenida Rachid Neder, ponto de alagamentos frequentes. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo).

A Prefeitura de Campo Grande publicou em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (dia 2) o Plano Diretor de Drenagem Urbana, que prevê ações a médio e longo prazo para contenção de enchentes causadas pela chuva.

Parte do plano faz parte de pleito do município, em Brasília, para empréstimo de R$ 50 milhões para obras nas bacias dos córregos Soter, Segredo, Ipê, Vendas e Iimbirussu.

O objetivo do projeto divulgado hoje é “começar a deixar bem claro e materializar ações permanentes e de longo prazo que a prefeitura precisa tomar para agir na questão de drenagem e enchentes”, afirmou o secretário de Infraestrutura do município, Rudi Fioresi.

Simulação de barragem no lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. (Foto: Reprodução/Diogrande).
Simulação de barragem no lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. (Foto: Reprodução/Diogrande).

Segundo o documento, que contém 29 páginas, as ações estão previstas a partir deste ano até 2022 nas sete regiões urbanas.

O início abrange desde formação de equipe técnica de drenagem urbana, identificação, quantificação e análise de controle das áreas impermeáveis e atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico, contemplando a parte de drenagem da cidade.

Para o fim do ano que vem, o Executivo estima a instalação da Sala de Situação e sistema de gerenciamento de drenagem urbana, que funcionará, de acordo com o secretário, como um alerta de áreas passíveis de alagamento em caso de grandes precipitações.

“Queremos desenvolver um software que vai simular uma determinada quantidade de chuva em um hora e o que pode ocorrer. A ação não vai evitar o alagamento, mas vai avisar a população”.

A prefeitura depende de uma autorização do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para usar parte dos U$ 56 milhões emprestados para obras do Reviva Centro. O secretário afirma que a pasta está fazendo o levantamento para fixar o valor necessário para implantação do sistema.

Obras de desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas e a conclusão da implantação de uma bacia de detenção do Córrego Revellión, cuja água que cai deságua no parque, estão previstas para este ano e o próximo.

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