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Capital

Prefeitura quer equipes nos hospitais para monitorar gestão de vagas

Ideia é melhorar regulação, responsável por encaminhar pacientes para instituições de saúde

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 16/01/2017 09:52
Secretário de Saúde, Marcelo Vilela, à esquerda, em visita a hospitais em Campo Grande. (Foto: Richelieu de Carlo/Arquivo)
Secretário de Saúde, Marcelo Vilela, à esquerda, em visita a hospitais em Campo Grande. (Foto: Richelieu de Carlo/Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande promete colocar equipes nos hospitais de Campo Grande para monitorar a gestão de vagas. O plano, que deve entrar em vigor até o fim do mês, é para que o Município tenha conhecimento da disponibilidade de leitos, conforme explica secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela.

“O paciente sai do CTI (Centro de Terapia Intensiva), mas isso não é informado a nós. E os que estão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a gente não consegue colocar no hospital, porque existem problemas na regulação”. O titular explica que já foi criado um núcleo da prefeitura para entrar na Santa Casa, Hospital Universitário e no Regional.

Por ser gestor pleno da saúde, o Município é quem determina para onde o paciente tem de ir, afirma, mas, atualmente, um dos problemas enfrentados é que não saber onde existem leitos disponíveis. “Tem que melhorar a gestão de vagas. Eles (hospitais) não passam o relatório das vagas. Estamos fazendo um trabalho forte. Os hospitais são bem abertos a isso”.

Segundo a secretária-adjunta de Saúde, Andressa De Lucca Bento, equipes de servidores já têm sido treinadas para o trabalho dentro dos hospitais.

Após melhorar a gestão, afirma o secretário, o próximo passo será, ao saber o déficit semanal de vagas, é ir atrás de contratar leitos. “Porque a judicialização (quando a Justiça determina a compra de leito) é muito cara. Para ter uma ideia, a diária, se contratada previamente, é R$ 1,5 mil, quando judicializa fica em R$ 5 mil”.

Domingo (15), o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), visitou as maiores instituições de saúde de Campo Grande, mas não encontrou os médicos plantonistas da ortopedia, que deveriam estar no Hospital Universitário. Acompanhado do secretário de saúde, Marcelo Vilela, e do coordenador de urgência da Sesau (Secretária Municipal de Saúde Pública), Yama Higa, o chefe do Executivo também passou pela Santa Casa.

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