Prefeitura retoma obras de escola que estavam paralisadas desde 2011
A escola terá 12 salas de aula, com capacidade para atender pelo menos 720 crianças

Iniciada em 2011 e parada por duas vezes, a Prefeitura de Campo Grande retomou a construção de uma das 96 obras paradas na gestão de Alcides Bernal (PP), segundo dados da atual administração. Trata-se de uma escola com capacidade para atender 720 crianças no Varandas do Campo, região do Bairro Paulo Coelho Machado, sul da cidade.
Conforme os dados oficiais, a obra foi orçada em R$ 4.863.627,01 e até o momento foram investidos R$ 3,2 milhões. De acordo com a Prefeitura, há ainda um saldo contratual de aproximadamente R$ 1,4 milhão para construção de 2.651.56 metros quadrados.
A escola terá 12 salas de aula, com capacidade para atender pelo menos 720 crianças nos turnos matutino e vespertino, da pré-escola até o nono ano do ensino fundamental.
Também de acordo com a Prefeitura, a obra foi iniciada em 2011, parou, foi reiniciada e novamente interrompida na gestão passada. Há dois meses foram retomadas e atualmente estão sendo feitos os serviços pintura, conclusão das instalações elétricas e hidráulicas.
A Prefeitura informa ainda que, concluída a etapa atual, será feito o piso do saguão de entrada, instalados os vidros das janelas e, na próxima semana, o portão de acesso e da grade, além do plantio da grama no pátio. O projeto de prevenção a incêndio foi revisto para se adequar as novas regras da legislação e começa a ser executado nos próximos dias.
Unidades - Desde 2012, a prefeitura de Campo Grande tenta terminar a construção de 13 Ceinf's (Centros de Educação Infantil).
No dia 2 de março a Prefeitura de Campo Grande informou que estava retomando da unidades dos bairros Noroeste, Jardim Tijuca e Centenário. Juntos, eles garantirão mais 540 vagas na educação infantil.
As obras paradas estão nos bairros Vila Popular, Zé Pereira, Jardim Inápolis, Vespasiano Martins, Oliveria 3, São Conrado, Nascente do Segredo, Jardim Talismã, Jardim Anache/Nova Lima e Jardim Radialista.
As 13 unidades foram orçadas em R$ 28,4 milhões, quando foram licitadas. No início do mês a prefeitura informou que já foram aplicados quase R$ 18 milhões, sendo R$ 8,7 milhões de recursos próprios e R$ 9,7 milhões do convênio. Faltariam mais R$ 10,4 milhões, sendo R$ 3 milhões de contrapartida e R$ 7,4 milhões de verba federal.