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Capital

Preparo para fiação subterrânea faz lojas fecharem mais cedo na Maracaju

Fornecimento de energia ficará suspenso até às 18 horas no trecho da Rua Maracaju que liga as ruas 14 de Julho e 13 de maio

Geisy Garnes e Clayton Neves | 20/07/2019 15:40
Comerciantes optaram por fechar as lojas enquanto equipes trabalhavam (Foto: Clayton Neves)
Comerciantes optaram por fechar as lojas enquanto equipes trabalhavam (Foto: Clayton Neves)

A interrupção do fornecimento de energia no centro, prevista no cronograma de obra do programa Reviva Campo Grande, começou por volta das 14 horas e provocou o fechamento antecipado de algumas lojas da Rua Maracaju neste sábado (20). A suspensão desta tarde é o primeiro passo para a mudança da fiação aérea para subterrânea na Rua 14 de Julho.

Os serviços de manutenção da rede elétrica, antes previstos para as 12 horas, começaram às 14 horas por pedido da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). Por conta disso, o fornecimento da energia ficará suspenso até às 18 horas no trecho da Rua Maracaju que liga as ruas 14 de Julho e 13 de maio.

Avisados com antecedência sobre o serviço, muitos comerciantes optaram por fechar as portas nesta tarde. Das aproximadamente 22 lojas no trecho, apenas cinco permaneceram abertas durante o tempo em que as equipes da Energisa trabalham no local.

Nilton Sanches, de 65 anos, dono de uma loja de roupa da região há 24 anos é um dos comerciantes que deixaram as portas abertas. Para continuar atendendo conta com a luz do sol, papel e caneta para anotar a movimentação do dia. “Vamos ver até onde a claridade vai me deixar trabalhar”, brincou.

A suspensão desta tarde é o primeiro passo para a mudança da fiação aérea (Foto: Clayton Neves)
A suspensão desta tarde é o primeiro passo para a mudança da fiação aérea (Foto: Clayton Neves)

Para o comerciante, a obra na 14 de Julho vai beneficiar todas as lojas da região, já que o fluxo de pessoa tende a aumentar. “Não adianta reclamar, nem brigar e do projeto. É para o bem da 14 e para quem está próximo, nas ruas da região. O fluxo de pessoas da 14 afeta a gente também”.

Já João Victor Vieira Athaide, de 19 anos, gerente de uma loja se assistência técnica, conta que a obra vem atrapalhando a vida de muita gente e que o movimento caiu após a interdição da rua. Mesmo sem poder realizar vários serviços, por conta da falta de energia, ele foi um dos que optaram por continuarem os atendimentos neste sábado.

“Vou continuar aberto porque não tenho condições de fechar. Mas trava todo o comércio, não só essa questão, mas pelo 14 também. Tem sido um problema”. Perto dali, uma placa avisava aos clientes da Casa dos Doces que o atendimento neste sábado só aconteceria até às 12 horas.

Ao Campo Grande News, Thais dos Santos, de 27 anos, que é encarregada de caixa da loja, contou que sem energia vários serviços ficam prejudicados e por isso os proprietários comunicaram o fechamento antecipado no meio da semana.

Os serviços a serem executados incluem a extensão de redes de distribuição, para adequação ao sistema existente, e instalação de religadores de distribuição, além de postes necessários para a transição da rede aérea para a subterrânea – um dos pontos principais do Reviva Campo Grande, que promove a requalificação da 14 de Julho no trecho entre as Avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso.

Equipes da Energisa trabalhando na manutenção da rede (Foto: Clayton Neves)
Equipes da Energisa trabalhando na manutenção da rede (Foto: Clayton Neves)
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