Preso, membro de facção tem histórico de morte no 'Tribunal do Crime'
O homem também já foi investigado e detido anteriormente em casos de comercialização ilegal de anabolizantes
Integrante de facção criminosa, Thiago Santos da Silva, de 28 anos, foi preso durante diligências da Polícia Civil na Vila Nhanhá, em Campo Grande. A ação fez parte da Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras, do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), em parceria com o Ministério da Justiça.
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Thiago Santos da Silva, 28 anos, integrante de facção criminosa, foi preso em Campo Grande durante a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras. A ação foi conduzida pelo DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) em parceria com o Ministério da Justiça. O mandado de prisão preventiva, expedido pela 4ª Vara Criminal, foi cumprido na Vila NhaNhá. Silva possui extenso histórico criminal, incluindo homicídios em "tribunais do crime", tráfico de drogas, roubos, lavagem de dinheiro, contrabando, falsidade ideológica e estelionato. O criminoso também esteve envolvido em esquemas de comercialização ilegal de anabolizantes. Em 2019, foi preso na Operação Yin-Yang, que resultou na prisão de 48 membros de facções.
O mandado de prisão preventiva havia sido expedido pela 4ª Vara Criminal e a prisão foi divulgada nesta quinta-feira (11). Thiago já possuía extenso histórico de crimes, incluindo participação em facção criminosa, tráfico de drogas, roubos, homicídios na modalidade “tribunal do crime”, lavagem de dinheiro, contrabando de cigarros, falsidade ideológica e estelionato.
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O preso também foi investigado e detido anteriormente em casos de aquisição e comercialização ilegais de anabolizantes, utilizando receituários e carimbos médicos de forma criminosa. Ele já havia sido capturado em 2019, durante a Operação Yin-Yang, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na qual 48 integrantes de facções foram alvos da ação por crimes graves, como organização criminosa, tráfico e homicídios.
Operação Yin-Yang: A Operação Yin-Yang, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em fevereiro de 2019, visou desarticular uma célula do PCC (Primeiro Comando da Capital) atuante em Mato Grosso do Sul. Na ocasião, 48 pessoas foram alvos da operação, que resultou em 15 prisões, incluindo líderes de facções e operadores financeiros.
As investigações revelaram a estrutura hierárquica da organização criminosa, evidenciando sua atuação em crimes como tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro.
Em setembro de 2020, a Justiça de Campo Grande condenou 10 integrantes do PCC identificados na operação. As penas somaram mais de 88 anos, refletindo a gravidade dos crimes cometidos, como participação em "tribunal do crime" e envolvimento em planos de fuga de presídios.
A Operação Yin-Yang teve um impacto significativo na desarticulação de facções criminosas em Mato Grosso do Sul, evidenciando a atuação do PCC na região e a eficácia das ações do Gaeco no combate ao crime organizado.
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