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Capital

Rapaz suspeito de matar a mulher tem habeas corpus negado pela Justiça

Nyelder Rodrigues | 12/09/2016 19:24

Foi negada nesta segunda-feira (22) o pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Gelvio Nascimento Rosseto, de 26 anos, preso preventivamente como suspeito de ter matado a mulher, Luana de Campos Grecco, 22 anos. Gelvio foi preso no dia 31 de agosto, quando o corpo foi encontrado, e permaneceu detido preventivamente.

A decisão de negar a soltura ao suspeito foi feita pelo juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida. A defesa afirma que há constrangimento legal na prisão, pois a primeira vez em que foi detido, em flagrante, houve arbitrariedade, já que não há indícios suficientes da autoria.

Porém, o Ministério Público se manifestou em favor da manutenção da prisão, já que há todos os fundamentos necessários que autorizam a continuidade do cárcere. "Estão presentes, até o momento, os fundamentos da garantia da ordem pública e da conveniência da instrução criminal que autorizam a sua prisão preventiva", conclui o juiz.

Além disso, Garcete indica que, embora o suspeito diga que viu a vítima pela última vez em 22 de agosto, testemunhas confirmam que viram ele no local do crime em datas posteriores, inclusive, no provável dia e momento do crime.

O crime - Luana, que mantinha relacionamento amoroso a cerca de três anos com o suspeito, foi encontrada morta em casa. A polícia suspeita que ela tenha sido espancada até a morte por Gelvio, a pauladas, e que o corpo dela tenha ficado na casa por, pelo menos, cinco dias.

A mãe de Luana, Rosemeire Vaz de Campos, 49 anos, diz que a última conversa que teve contato com a filha foi por telefone. Do outro lado da linha, aos prantos, Luana dizia: "Mãe, você vai perder uma filha, mãe. Eu estou com muito medo de voltar para casa".

Segundo Rosemeire, a ligação ocorreu no dia 24 de agosto, uma quarta-feira, e a mãe orientou a jovem a não ir para a casa dela, onde morava com Gelvio, que é lavador de carros. "Aconselhei que fosse para casa do pai dela, com quem morava antes de resolver morar com esse rapaz", disse. A conversa foi tensa e ocorreu enquanto Luana voltava do trabalho.

Gelvio seria usuário de drogas e, no dia em que teria matado a mulher a pauladas - entre as evidências encontradas, está uma tábua de carne com sangue e partida, revelando a crueldade do crime - ele também estaria sob efeito de entorpecentes.

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