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Capital

Recorde de eleitores faz votação para conselheiro acabar 1h30 após previsto

Dia foi marcado por reclamações em diversos locais de votação; denúncias serão apuradas

Liniker Ribeiro | 06/10/2019 19:37
Uma das salas de votação preparadas para receber eleitores durante eleições para conselheiros tutelares, neste domingo (Foto: Marina Pacheco)
Uma das salas de votação preparadas para receber eleitores durante eleições para conselheiros tutelares, neste domingo (Foto: Marina Pacheco)

O domingo (6) foi bastante tumultuado em diversas escolas da Capital que serviram de local para votação durante as eleições para conselheiros tutelares. E, com número de eleitores quatro vezes maior do que na última disputa, em alguns pontos da cidade a votação chegou ao fim apenas uma hora e meia após o previsto.

De acordo com a coordenadora da eleição, Alessandra da Silva Hartmann, a última escola a encerrar os trabalhos foi a Municipal Maria Tereza Rodrigues, no bairro Santa Emília, região sudoeste de Campo Grande.

No local, a quantidade de eleitores fez com que a votação – prevista para acabar às 17h – fosse estendida até às 18h30. Em todos os locais de votação os portões fecharam no horário, mas todas as pessoas que estavam no local antes disso puderam fazer sua escolha.

No bairro Guanandi, oito minutos antes do fim do horário previsto as filas formavam um grande caracol na Escola Municipal Professor Plínio Mendes dos Santos.

O pleito teve início às 8h. Ao todo, 77 candidatos disputam 25 vagas para atuarem em cinco Conselhos Tutelares da Capital. Foram 60 locais de votação, cada sessão com três mesários que fizeram as orientações necessárias.

O resultado da eleição deve ser divulgado nesta segunda-feira (7), após contagem dos votos. Conforme estimativa da coordenação da eleição, mais de 30 mil pessoas foram às urnas, número quatro vezes maior do que na última eleição, quando 7 mil pessoas participaram.

Reclamações - Com o aumento inesperado da demanda, quem saiu para votar no domingo de chuva reclamou da “desorganização”. Em diversas sessões eleitorais faltaram cédulas e as filas chegaram a dobrar o corredor das escolas onde tem votação.

Na Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal, no Vilas Boas, um eleitor que não quis se identificar relatou ao Campo Grande News que está esperando para votação há cerca de 50 minutos e a fila não anda. Já na Escola Estadual Hércules Maymone, outro eleitor, que preferiu não se identificar, contou que as atas da eleição estavam trocadas, ou seja, a ata que estava no Hércules Maymone era de outra sessão eleitoral.

Outro problema relatado por eleitores foram as confusões com os locais de votação. Como estão disponíveis 60 escolas, algumas sessões foram agrupadas e houve casos de pessoas que não encontraram seu nome no caderno de votação.

“Na Anhanguera as pessoas chegavam e eram informadas que aquele não era o local de votação, mas quando consultavam o edital disponibilizado no Diogrande [Diário Oficial de Campo Grande] a faculdade estava constando como a sessão eleitoral”, apontou um eleitor que não quis se identificar.

Ainda conforme reclamações de eleitores, também houve problemas na Escola Estadual Amélio De Carvalho Bais, no bairro Coophatrabalho, na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Tiradentes, Escola Estadual Padre José Scampini, no Coophavila II, na Escola Municipal Professora Arlene Marques Almeida, no Jardim Canguru, na Escola Municipal Doutor Plínio Barbosa Martins, no Jardim Macaúbas e na Escola Municipal Licurgom, na Vila Nasser.

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