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Capital

Sesau avalia mudar forma de contratar médicos para atrair especialidades

Ideia é medir a produtividade, qualidade e quantidade do serviço, ao invés de estabelecer horários fixos

Mayara Bueno | 01/06/2019 17:56
Posto de saúde do Bairro Tiradentes, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).
Posto de saúde do Bairro Tiradentes, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pretende modificar a forma de contratação de médicos para atuar na rede pública. A proposta será encaminhada à Câmara Municipal para votação, segundo o secretário da pasta, José Mauro Filho, durante prestação de contas do setor na sexta-feira (dia 31).

A ideia, afirma, é mudar a relação de trabalho, sendo baseada na produtividade, além da análise da quantidade e qualidade do médico. Hoje, os profissionais cumprem um horário estabelecido de carga horária.

Ainda de acordo com o secretário, o intuito é flexibilizar a jornada, para que a Sesau consiga contratar médicos de especialidades mais difíceis de encontrar nos postos de saúde, como reumatologista, endocrinologista e neuropediatria.

A proposta foi aprovada pelo Sindicato dos Médicos, Conselho Municipal de Saúde e Ministério Público, segundo José Mauro. Em um mês, 73 novos profissionais foram contratados, contudo, a dificuldade continua, já que o quantitativo é insuficiente na rede para os plantões por falta de interesse de alguns especialistas.

Paralelo a esta medida, a Sesau tenta, com o Ministério da Saúde, aumentar o teto financeiro calculado de acordo com a produtividade que a rede da Capital apresenta. A ideia é conseguir repasse mensal de mais R$ 6 milhões.

Em Brasília neste mês, o Executivo municipal tentará a liberação de R$ 25 milhões para informatização do sistema de saúde, projeto que já foi apresentado ao governo federal. Campo Grande aplicou 14,5% do orçamento na saúde, nos primeiros quatro meses do ano, percentual abaixo do limite mínimo de 15%, exigido por lei.

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