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Capital

Sete dias após corpo ser encontrado, morte de pastor ainda é mistério

Polícia prossegue com investigações e celular de pastor continua desaparecido

Dayene Paz e Cristiano Arruda | 03/09/2021 15:05
Sete dias após corpo ser encontrado, morte de pastor ainda é mistério
Corpo foi resgatado das águas pelo Corpo de Bombeiros e levado ao IMOL. (Foto: Marcos Maluf)

O aperto no coração pela falta do filho e a revolta por não ter respostas, consomem os dias da família do pastor Júnior Lopes, encontrado morto no Rio Anhanduí, em Campo Grande, na quinta-feira, 26 de agosto. Sete dias depois, a morte ainda é um mistério para a família e um caso complexo para a Polícia Civil.

Até o momento, de acordo com apurado pela reportagem do Campo Grande News, o celular e documento do pastor não foram encontrados. A falta de respostas fazem com que a família tema. "Não ficamos nem na porta de casa, porque não sabemos o que aconteceu", diz a mãe de Júnior ao destacar que o filho não tinha inimizades.

A ausência do pastor, querido e conhecido na região onde morava, tem sido sentida pela filha de apenas cinco anos, que perguntou do pai. "Ela perguntou 'o papai morreu?', eu respondi que virou uma estrela e está cuidando da gente. Ainda não tivemos coragem de contar", lamenta a mãe.

O caso - O pastor era procurado desde a noite de segunda-feira, 23 de agosto. Por volta das 19 horas, saiu de casa para ir até a igreja, onde iria se encontrar com outros fiéis em um grupo de orações, mas nem chegou ao local. A última notícia que a família teve, foi de que o pastor havia sido visto justamente nos arredores do Bairro Aero Rancho, onde foi localizado morto três dias depois.

O corpo estava boiando no Rio Anhanduí, no cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Rachel de Queiroz, no Aero Rancho. A família foi avisada logo em seguida, chegou antes da polícia e reconheceu Júnior.

No corpo, foi possível ver lesões nas costas e no pescoço, mas ainda não há informações se os ferimentos causaram a morte ou aconteceram depois disso. No momento em que desapareceu, o pastor estava usando uma camiseta do São Paulo, calça preta de tecido e chinelo de dedo azul, mas ele foi encontrado apenas de cueca.

A 5ª Delegacia de Polícia Civil informou que está trabalhando no caso, definido como complexo, e não passou outros detalhes para não atrapalhar as investigações.

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