Sogra é baleada no tórax pelo genro durante confraternização
Mulher foi socorrida e está internada na Santa Casa; genro foi preso
Confraternização em família terminou em tiros e uma mulher baleada pelo próprio genro, neste domingo (8), na Vila Ipiranga, em Campo Grande. O empresário Márcio Leornaldo disse à polícia que o disparo foi acidental. Ele acabou preso em flagrante.
RESUMO
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Confraternização familiar termina com mulher baleada pelo genro em Campo Grande. O incidente ocorreu neste domingo (8), na Vila Ipiranga, durante um encontro na residência do autor do disparo. Márcio Leornaldo alegou à polícia que o tiro foi acidental, ocorrendo enquanto manuseava sua arma de fogo. A vítima, sua sogra, foi atingida na mão e no tórax. A mulher foi socorrida pelo Samu e encaminhada à Santa Casa. Márcio foi preso e conduzido ao Cepol para depor. A polícia apreendeu uma pistola Glock G28, munições e carregadores. Imagens de câmeras de segurança que registraram o momento do disparo foram recolhidas. Testemunhas presentes confirmaram a versão de acidente. O caso está sendo investigado pela Deam.
O caso aconteceu na residência de Márcio, onde familiares e amigos passavam o dia juntos, consumindo bebidas alcoólicas. Segundo relato do próprio autor, em determinado momento ele resolveu manusear sua arma de fogo e chegou a disparar para o alto. Em seguida, segundo ele, um dos tiros saiu de forma não intencional, atingindo a sogra na mão e tórax.
A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local acompanhada de uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A mulher ferida foi encontrada sentada nos fundos da casa, com sangramentos visíveis. Após os primeiros socorros, ela foi encaminhada à Santa Casa da Capital, onde permanece internada.
De acordo com a polícia, após o tiro, várias pessoas que participavam do evento fugiram. Apenas familiares da vítima permaneceram.
Durante buscas no imóvel, os policiais encontraram a arma utilizada: uma pistola Glock G28, calibre 380, com carregador e oito munições intactas. Outras 28 munições e um segundo carregador também foram apreendidos. Ainda no local, o advogado de Márcio, Bruno Ghizzi, apresentou digitalmente o registro da arma em nome do cliente.
O genro acabou preso e conduzido ao Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) para prestar depoimento, acompanhado do defensor. Testemunhas que permaneceram na casa confirmaram a versão de disparo acidental.
A cena foi periciada pela equipe técnica com acompanhamento da delegada plantonista da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Imagens de câmeras de segurança da casa, que registraram o momento do disparo, foram recolhidas pela polícia. A arma, as munições e os carregadores foram lacrados e encaminhados à delegacia.
A advogada Mariana Soares, que passou a representar Márcio, reafirmou que o disparo de arma de fogo foi acidental. "Deu-se de forma involuntária e acidental, em virtude do manuseio negligente do armamento de sua legítima propriedade. Ressalta-se que as imagens captadas por sistema de monitoramento e devidamente apresentadas à autoridade policial competente corroboram a versão de que não houve qualquer dolo ou intenção de ferir outrem, tratando-se de um infortúnio isolado".
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