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Capital

Suspeita de bomba, que mobilizou Bope, era secador de cabelo e rádio

Viviane Oliveira e Luciana Brazil | 26/02/2014 10:00
Depois do Susto funcionários voltaram a trabalhar. (Foto: Cleber Gellio)
Depois do Susto funcionários voltaram a trabalhar. (Foto: Cleber Gellio)

A suspeita de bomba nos Correios Central, na Avenida Ernesto Geisel, que mobilizou o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), era apenas um secador de cabelo e um rádio de pilha ligado. Os policiais envolvidos na ação entraram em contato com a Polícia Militar de Ponta Porã que conseguiu identificar o remetente da encomenda. A dona da correspondência confirmou o que havia na caixa. A ação durou duas horas.

O tenente Ronaldo Moreira, do grupamento de bombas do Bope, disse que os policiais foram abrindo aos poucos a caixa até confirmar o que tinha nela. “Pelas características poderia ser um artefato”, diz. A encomenda foi aberta depois que a remetente autorizou a abertura, com a condição que os aparelhos chegassem ao destino final. Os aparelhos, segundo a dona da caixa, estavam indo para o estado do Pará.

De acordo com o gerente de segurança empresarial, Márcio Nei Mendes Moreira, por volta das 7h, um Operador de Triagem e Transbordo preparava as correspondências, quando ao passar pelo Raio X uma mala de Ponta Porã percebeu que havia algo de suspeito no interior da encomenda.

Pelo aparelho, o funcionário conseguiu visualizar um objeto com alguns fios, além disso, o aparelho no interior da caixa fazia um barulho chiado, foi quando acionou a gerência e em seguida a Polícia. Depois de 2h, os policiais descobriram que o chiado era do rádio, que estava ligado e mal sintonizado.

Cerca de dez policiais foram mobilizados para atender a ocorrência nos Correios. (Foto: Cleber Gellio)
Cerca de dez policiais foram mobilizados para atender a ocorrência nos Correios. (Foto: Cleber Gellio)

Segundo Márcio, tem uma lista de coisas que não podem ser envidadas pelos Correios, mas ainda assim, muita gente insiste em enviar este tipo de encomendas. "Já encontramos animais raros em encomendas. Teve um caso em que uma pessoa quis enviar as cinzas de uma pessoa morta, e tem também os produtos tóxicos. No entanto, essas encomendas são flagradas por funcionários".

Produto tóxico - No mês passado, o vazamento da substância cloreto de tionila, nos Correios, deixou cinco funcionários com mal estar e todos precisaram de atendimento médico.

A encomenda seguia para UNB (Universidade de Nacional de Brasília), no Distrito Federal. Na ocasião, o trabalho do Corpo de Bombeiro levou cerca de 4h e os militares precisaram usar roupas especiais para colocar os frascos em um recipiente seguro e conter o vazamento.

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