ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Suspeita de matar marido policial queria "vender tudo" e se mudar

Nadyenka Castro e Helton Verão | 01/03/2013 16:45
Crime aconteceu na residência onde o casal morava. Polícia foi ao local. (Foto: Pedro Peralta)
Crime aconteceu na residência onde o casal morava. Polícia foi ao local. (Foto: Pedro Peralta)

Irmão do policial militar aposentado assassinado nessa quinta-feira, Nelson Rosa Nascimento, 62 anos, disse que a principal suspeita do crime tentava convencer a vítima a se desfazer dos bens em Campo Grande e se mudar para o interior de São Paulo.

Nelson é uma das pessoas ouvidas pela Polícia Civil, que investiga a morte de Gumercindo Rosas do Nascimento, 74 anos. A principal suspeita do crime é a mulher que convivia com ele, Maria Rangel, 40 anos. O crime aconteceu na residência onde eles moravam, no bairro Amambaí.

Gumercindo foi morto a tiro. Testemunhas relataram inicialmente à Polícia que o casal havia discutido dentro do carro e depois, Maria se trancou em um quarto da residência e quando o policial conseguiu abrir a porta, foi recebido por tiro. Ela fugiu a pé.

No local do crime, a mulher foi identificada como Rogéria. Nome que ela se apresentava à família do companheiro, conforme contou Nelson ao Campo Grande News. “Eu conheci ela como Rogéria”, disse. Mais tarde, a Polícia verificou que o nome dela é na verdade Maria Rangel.

Nelson relatou ainda o irmão conheceu a convivente na região do Camelódromo, onde ela cuidava carros. Ele não sabe precisar há quanto tempo o casal está junto, mas afirma que Gumercindo estava viúvo fazia um ano e meio.

A testemunha também disse que Maria Rangel era autoritária, sempre conseguia de Gumercindo o que queria e que constantemente ia para Presidente Prudente, São Paulo, onde tinha parentes. "Ela vivia pedindo para ele vender tudo e ir para Presidente Prudente", contou Nelson.

Conforme Nelson, sobre a mudança, o irmão dizia que a família dele estava aqui e não lá. A mulher ainda não foi localizada.

Nos siga no Google Notícias