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Capital

Taxistas fecham parte da Barão e pedem que ação da PM seja definitiva

Fabiano Arruda e Francisco Júnior | 05/09/2011 10:49

Polícia Militar anunciou que inicia hoje abordagens a táxis para coibir onda de insegurança

Taxistas bloquearam uma das pistas rua Barão do Rio Branco. (Foto: Simão Nogueira)
Taxistas bloquearam uma das pistas rua Barão do Rio Branco. (Foto: Simão Nogueira)

Após reunião com a cúpula da Polícia Militar nesta manhã, em Campo Grande, cerca de 30 taxistas se deslocaram para a Praça do Rádio, região central, e fecharam parte da Rua Barão do Rio Branco.

O comandante-geral da PM no Estado, coronel Carlos Alberto David dos Santos, dirigiu-se até a praça para conversar com os profissionais e explicar como funcionarão as abordagens, que começam hoje. Os taxistas, por sua vez, pediram que a ação seja definitiva.

“Não viria aqui para prometer algo que não posso cumprir”, respondeu o comandante da PM.

Os taxistas também reivindicaram que o policiamento seja reforçado na entrada e saída de shows aos finais de semana.

Daniel Manoel Dudu, assassinado na manhã do dia 26 de agosto, voltava de uma corrida na saída de show realizado no Estádio Morenão.

Os profissionais ainda voltaram a reclamar da retirada do dinheiro nos ônibus, pois os criminosos “migrarão” para os táxis. Eles também descartaram utilizar apenas máquinas de cartões afim de retirar o dinheiro dos veículos.

Protesto - Durante a mobilização nesta manhã na Praça do Rádio, familiares do taxista morto no feriado de aniversário de Campo Grande entregaram camisetas com a foto de Daniel Manoel Dudu em protesto contra o crime.

A sobrinha da vítima, Jéssica Paola Giaretta, afirmou que há mais taxistas na família e que agora eles trabalham com medo.

“Tiraram a vida de um trabalhador. Agora precisamos acreditar no trabalho da PM”, pontuou.

Os taxistas pretendiam reunir cerca de 300 profissionais na manhã de hoje em protesto contra os crimes registrados contra a categoria, no entanto, desistiram da mobilização após a reunião com a PM.

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