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Capital

Termelétrica antecipa operação em 11 meses para reforçar horários de pico

Unidades começaram a funcionar neste mês, de forma escalonada, após manutenção e testes operacionais

Por Jhefferson Gamarra | 12/08/2025 16:52
Termelétrica antecipa operação em 11 meses para reforçar horários de pico
Vista áerea da termelétrica William Arjona na Capital (Foto: Divulgação)

A UTE (Usina Termelétrica) William Arjona, localizada na BR-060 em Campo Grande, começou a operar de forma antecipada, 11 meses antes do prazo previsto no contrato firmado após o leilão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2021. Inicialmente programada para entrar em operação plena em julho de 2026, a planta já está gerando energia desde o início deste mês e seguirá com o início gradual das unidades geradoras (UGs) ao longo de agosto de 2025.

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A Usina Termelétrica William Arjona, em Campo Grande, iniciou suas operações 11 meses antes do prazo previsto. A planta, que deveria entrar em funcionamento pleno em julho de 2026, já está gerando energia desde agosto de 2025, com ativação gradual de suas quatro unidades geradoras. A termelétrica, que operará das 17h às 22h, fornecerá 177 megawatts ao Sistema Interligado Nacional. A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul realizou inspeção para verificar condições de segurança e operação, garantindo eficiência no fornecimento durante horários de pico.

O novo cronograma de entrada em operação comercial prevê:

  • UG1: em funcionamento desde 05/08/2025
  • UG2: em funcionamento desde 11/08/2025
  • UG3: início em 25/08/2025
  • UG4: início em 30/08/2025

A operação será restrita ao atendimento nos horários de pico, das 17h às 22h, contribuindo para reforçar a oferta de energia no SIN (Sistema Interligado Nacional) nos momentos de maior demanda.

No final de julho, a Agems (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) realizou uma inspeção na usina, em convênio com a Aneel, para verificar as condições de conservação, segurança e operação. A vistoria também avaliou o andamento das manutenções e testes em cada unidade geradora.

Segundo o presidente da agência, Carlos Alberto de Assis, a entrada antecipada da UTE é estratégica para manter o equilíbrio do fornecimento elétrico. “O papel da Agems nesse processo é acompanhar de perto, orientar e garantir que tudo esteja sendo feito com qualidade. Temos técnicos altamente capacitados e com grande experiência para realizar esse trabalho com excelência”, afirmou.

O diretor de Energia e Gás da Agems, Matias Gonsales, destacou o impacto da retomada da geração. “Essa fiscalização nos permite verificar o andamento da recuperação da usina, que vai gerar 177 megawatts. É uma energia que será muito bem-vinda ao sistema nacional e vai ajudar bastante a manter a estabilidade da rede elétrica”, comentou.

Durante a fiscalização, os engenheiros Edson Delgado e Luiz Brás conferiram informações técnicas atualizadas da planta, como dados sobre responsáveis legais e operacionais, fornecedores, sistemas de comunicação e estoque de peças de reposição para eventuais falhas. O acompanhamento garante que a entrega da energia seja feita dentro do prazo, com segurança e eficiência.

A UTE William Arjona foi projetada para contribuir especialmente em períodos de maior consumo, reduzindo riscos de sobrecarga e interrupções no fornecimento. Com a antecipação da entrada em operação das duas primeiras unidades e a previsão de ativação das demais ainda em agosto, o reforço ao sistema nacional será sentido antes mesmo da data inicialmente acordada.