ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  03    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Terrenos baldios viram depósitos de lixo e entulhos no Jardim Veraneio

Marcus Moura | 22/01/2017 17:30
O mato alto e o lixo já fazem parte do cotidiano dos moradores da região. (Foto: Alcides Neto)
O mato alto e o lixo já fazem parte do cotidiano dos moradores da região. (Foto: Alcides Neto)

Uma coisa que não é novidade é a quantidade de terrenos baldios no bairro Jardim Veraneio, em Campo Grande. Alem do mato alto, os terrenos são comumente usados como depósitos para o descarte irregular de lixo. Entre os diversos itens descartados estão: televisores velhos, sofás, restos de materiais de construção e até lixo orgânico.

O que era para ser a calçada da Rua Lise Rose, região próxima a BR-163, se tornou um lixão a céu aberto. Segundo moradores da região, várias pessoas utilizam o local para jogar restos de materiais de construção e outros resíduos.

O biólogo Kwok Chu Chiung, 39 anos, morador da região há quase dois anos disse que a problemática do lixo é recorrente. “Aqui no bairro não tem muitas casas, tem mais terrenos, por isso as pessoas aproveitam para jogar lixo aqui”, descreve.

Kwok afirma ter acionado várias vezes a prefeitura para fazer a limpeza do local, mas com a falta de consciência da população o lixo volta a ser acumulado. “Quando as pessoas ficam doentes querem culpar o governo, culpar por quê? Se não jogar lixo, não tem doença”, acrescenta.

Ainda no Jardim Veraneio, a Rua Getulina é abrigo para uma das maiores surpresas encontradas pela equipe do Campo Grande News, uma pilha com aproximadamente 15 pneus que está acumulando água e se tornando um foco do mosquito Aedes aegypti.

Os pneus estão acumulados no meio da via há quase 15 dias. (Foto: Alcides Neto)
Os pneus estão acumulados no meio da via há quase 15 dias. (Foto: Alcides Neto)

“Eu já chamei até a PMA (Polícia Militar Ambiental) pra ver se conseguia autuar as pessoas que jogam lixo aqui, mas não deu em nada”, afirma Kwok.

No ano de 2016, o mosquito Aedes aegypti contaminou 59.637 pessoas – 59.273 com dengue, 342 com o zika vírus e 22 com a chikungunya.

Nos siga no Google Notícias