Um dia depois de dispersão do Choque, galera volta a aglomerar na Afonso Pena
O movimento deste início de noite é menor se comparado ao "fervo" de ontem, mas comprova que a covid-19 já não mete tanto medo
Neste domingo (4), um dia depois do Batalhão de Choque da Polícia Militar dispersar grande quantidade de pessoas nos altos da Afonso Pena, as “rodinhas” com famílias, jovens e adolescentes, continuam se repetindo no local.
O movimento do final desta tarde é bem menor, se comparado ao flagrante da madrugada de ontem (3), mas o clima de “normalidade” comprova que a covid-19 já não mete mais medo em muita gente.
O estacionamento ao lado do Aquário do Pantanal, exatamente onde houve a aglomeração de ontem, já está lotado de veículos estacionados. Entre os carros famílias, jovens e adolescentes, se reúnem para tomar o bom e velho tereré, fumar narguilé e alguns consomem bebida alcoólica.
Também não falta funk enquanto alguns motociclistas passam fazendo manobras e pessoas circulam de um lado para o outro a pé, de patinete e sem máscara de proteção, que é a principal forma de prevenir o contágio do vírus. A Polícia Militar faz rondas pelo local para evitar que o “fervo” aumente ao longo da noite.
Aglomeração – O Batalhão de Choque da Polícia Militar dispersou a grande quantidade de pessoas dos altos da Avenida Afonso Pena, por volta das 03h de sábado (3). O encontro era regado à bebida alcoólica e som alto e quase ninguém usava máscaras de proteção.
De ontem para hoje o problema se repetiu em outros endereços da Capital. Mais de 400 pessoas foram flagradas pela Guarda Civil Metropolitana em uma festa clandestina em uma chácara, na saída de São Paulo. Os presentes era jovens que também não usavam máscaras.
As festas na Capital só são permitidas seguindo regras de biossegurança. O aval só é dado pela Prefeitura de Campo Grande depois que o organizador apresenta a administração municipal, Plano de Contenção de Riscos contra a covid-19.
