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Capital

Unidades de saúde focam atendimento no combate ao câncer de cólon do útero

São feitas coleta de preventivo, encaminhamento para exames de mamografia e palestras sobre prevenção

Tainá Jara | 13/03/2020 14:26
Unidades de saúde focam atendimento no combate ao câncer de cólon do útero
Palestras com orientações para prevenir o câncer de cólon de útero (Foto: Divulgação/PMCG)

A UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) de Campo Grande fazem atendimento direcionado ao combate ao câncer de cólon de útero durante todo o mês de março. Este tipo de câncer é o terceiro mais frequente entre as mulheres. As ações nas unidades fazem parte da campanha Março Lilás.

Na UBSF Nova Campo Grande, por exemplo, houve coleta de exames preventivos durante toda esta quinta-feira. Foram feitos também encaminhamentos para exames de mamografia para as mulheres com mais de 50 anos, palestras sobre prevenção ao câncer de colo de útero e como realizar o autoexame das mamas.

Todas as unidades básicas da Capital realizam a coleta de exames preventivos, sendo assim, há acesso facilitado para quem possui maior dificuldade de se deslocar até o centro da cidade para realizar o exame. Outras unidades também terão dias específicos de ação em alusão ao Março Lilás.

Câncer de cólon de úteroDe acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colo de útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres, excluindo o melanoma, e a quarta maior causa de morte entre elas. Estima-se que, em todo o país, 16.590 mulheres sejam diagnosticadas com a doença em 2020.

Uma das principais formas de prevenção desse câncer é a vacinação contra o Papilovírus Humano (HPV), que é feita em meninas dos 9 aos 14 anos e em meninos de 11 a 14 anos de idade. Outra forma eficiente de precaver a doença é o uso de preservativos.

O câncer de cólon de útero também pode ser provocado por relações sexuais com múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de anticoncepcionais. A doença, em seu início, é silenciosa e na maioria dos casos não apresenta sintomas, quando em estágio avançado pode provocar sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

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