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Capital

Usando tornozeleira, 'Coreia' volta ao trabalho após ser liberado, diz PRF

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 02/02/2017 09:32
Alguém espia pela janela do apartamento do policial; PRF garante que ele voltou a trabalhar (Foto: André Bittar)
Alguém espia pela janela do apartamento do policial; PRF garante que ele voltou a trabalhar (Foto: André Bittar)
Momento em que o policial saiu do Centro de Triagem e foi para uma unidade da Agepen, colocar a tornozeleira eletrônica (Foto: André Bittar)
Momento em que o policial saiu do Centro de Triagem e foi para uma unidade da Agepen, colocar a tornozeleira eletrônica (Foto: André Bittar)

Liberado com tornozeleira eletrônica no final da manhã de ontem (1º), o policial rodoviário federal Ricardo Hyn Su Moon, 47 anos, voltou hoje às atividades na PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ele era lotado em Corumbá, mas conforme a decisão da Justiça vai desempenhar funções administrativas na superintendência do órgão, em Campo Grande.

Conforme a assessoria de imprensa da PRF, o policial começou hoje e vai cumprir 40 horas semanais, ou seja, 8 horas diárias, exercendo atividades administrativas, conforme a decisão Judicial.

Após 26 dias preso e com apartamento fechado, a manhã desta quinta-feira (2) foi de faxina na casa do policial, que fica no Bairro Monte Castelo, conforme flagrou a equipe do Campo Grande News. No local, ninguém quis falar com a imprensa.

Ricardo foi preso no dia 31 acusado de matar o empresário Adriano Correia do Nascimento, 32 anos, e ferir duas pessoas em briga de trânsito. Ele foi solto 24 horas depois após audiência de custódia. Contudo, voltou para a prisão no dia 5 de janeiro após pedido do MPE (Ministério Publico Estadual).

A ordem para prender foi dada pelo mesmo juiz que tinha determinado a soltura do policial. O crime, no último dia de 2016, chocou a cidade e protagonizou polêmica entre OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e Poder Judiciário.

Na terça-feira (31), o policial foi beneficiado pela Justiça com liberdade provisória. Ele foi solto ontem (1º) após colocar tornozeleira eletrônica, equipamento que deve usar durante seis meses.

Apesar de conceder a liberdade, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu aplicar algumas medidas cautelares ao policial, como a suspensão do direito de portar arma de fogo até o julgamento, recolhimento domiciliar no período noturno, das 22h até 6h, podendo sair aos sábados somente até às 12h; além da proibição de se ausentar do país e a obrigação do voltar as atividades da polícia rodoviária federal, porém em funções burocráticas.

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