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Capital

Uso de metodologias diferentes explica Capital na bandeira vermelha da covid-19

Análise do Governo do Estado, através do Prosseguir, avaliou que Campo Grande está em risco elevado em relação à doença

Lucia Morel | 08/10/2020 18:32
No período de maior contágio, blitz de testes estavam sendo realizadas na Capital. (Foto: Arquivo)
No período de maior contágio, blitz de testes estavam sendo realizadas na Capital. (Foto: Arquivo)

Uso de metodologias diferentes explica, segundo a Prefeitura de Campo Grande, o retorno da cidade ao estágio de bandeira vermelha para a covid-19 pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Conforme nota encaminhada, o município atribui a avaliação negativa à forma de análise utilizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Segundo a prefeitura, o governo usa critérios da Opas (Organização Panamericana de Saúde) para medir a incidência da doença, enquanto o município segue as diretivas do Ministério da Saúde. “Sendo assim há algumas divergências nas metodologias utilizadas”, diz.

O município informou que conforme o ministério, a classificação de risco dos pacientes é feita, “sendo que aqueles que se enquadram no grupo de risco são monitorados diariamente e com os demais é feito o monitoramento a cada 24 horas, podendo ser alterado de acordo com a necessidade de cada um.”

Já o protocolo utilizado para o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) do governo, usa como critério a avaliação diária de cada um dos pacientes diagnosticados com a doença

A prefeitura, através da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) explica ainda que outro fator que impactou a avaliação, foi a ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que está em 67%, o que está abaixo dos 80% recomendados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

“A Sesau ressalta que está fazendo todo o acompanhamento dos pacientes e tomando as medidas necessárias para que se reduza ao máximo a transmissibilidade e a quantidade de novos casos na Capital.”

Em Campo Grande, 32.362 pessoas já foram infectadas com a doença e 600 já morreram de covid. Na média dos últimos sete dias, a Capital tem registrado seis mortes por dia.

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