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Capital

Usuário de drogas diz ser esfaqueado, para ônibus e causa transtornos no centro

Paula Maciulevicius e Nadyenka Castro | 27/06/2011 17:12

Gritando de dor, ele falava que não queria perder o braço, passageiros chamaram socorro e ônibus ficou parado

Coletivo parou até que usuário fosse atendido pelo Corpo de Bombeiros. (Foto: Simão Nogueira)
Coletivo parou até que usuário fosse atendido pelo Corpo de Bombeiros. (Foto: Simão Nogueira)

Um usuário de drogas causou transtorno dentro de um ônibus que fazia o trecho Terminal Bandeirantes - Nova Bahia, no centro da Capital. O caso foi agora há pouco, na Avenida Afonso Pena e chamou atenção de quem passava por ali.

O rapaz estava gritando dentro do ônibus e se jogou no chão falando que tinha sido esfaqueado e que não queria perder o braço.

Com aparência transtornada, os passageiros acreditaram que ele estivesse mesmo com o braço machucado e chamaram socorro. Segundo relatos das pessoas que estavam dentro do coletivo, o usuário reclamava de dores e falava que tinha sangue.

O motorista Elton da Costa, 29 anos, parou o ônibus na Avenida Afonso Pena, até que o Corpo de Bombeiros chegasse. Ele disse ao Campo Grande News que o rapaz pegou o transporte ainda no terminal. Alterado ele xingou Elton e dizia que estava ferido.

O Corpo de Bombeiros atendeu à ocorrência, acompanhado da Polícia Militar que conversou e liberou o rapaz.

Cadeirante ficou sem remédio para prevenir convulsão por conta do transtorno que o usuário causou. (Foto: Simão Nogueira)
Cadeirante ficou sem remédio para prevenir convulsão por conta do transtorno que o usuário causou. (Foto: Simão Nogueira)

Transtornos - Com o tempo em que o coletivo ficou parado, a cadeirante Tânia Rodrigues, perdeu a hora para pegar medicamentos no posto de saúde do Coronel Antonino. Ela disse que precisava dos remédios para evitar crises de convulsão e pelo horário, não conseguiria mais pegar hoje, por ter passado das 16 horas.

Tânia contou ainda que o rapaz encostou no braço dela antes de se jogar no chão e que ela sentiu dor e acreditou que pudesse ser sério. O filho, Cleiton Rodrigues, 15 anos, foi quem ligou pedindo socorro.

“Ele gritava de dor no braço, deitou no chão e ficou deitado. Fiquei com medo, não sabia o que tinha acontecido”, fala.

Os cerca de 50 passageiros do ônibus ficaram amedrontados ao acompanhar a cena. O rapaz tinha apenas poucas manchas de sangue e que já estavam secas.

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