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Capital

Vigilância interdita pronto-socorro do HU por tempo indeterminado

Aliny Mary Dias | 29/07/2013 12:01
Aviso colado na entrada do hospital.(Foto: Aliny Mary Dias)
Aviso colado na entrada do hospital.(Foto: Aliny Mary Dias)

A Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul interditou, por tempo indeterminado, o PAM (Pronto Atendimento Médico) do Hospital Universitário de Campo Grande. O setor de emergência da unidade não pode mais receber pacientes a partir desta segunda-feira (29).

Segundo a assessoria de imprensa do HU, houve uma vistoria da vigilância na quinta-feira (25) e uma notificação de interdição foi emitida à diretoria do hospital.

A decisão começou a valer na madrugada de hoje e, segundo o hospital, novos pacientes não podem entrar na unidade. Os pacientes que já estão no pronto socorro do HU serão atendidos e encaminhados para enfermarias assim que as vagas surgirem.

Segundo o hospital, o motivo da interdição foi uma séria de problemas estruturais constatados pela equipe da vigilância sanitária. Em nota, a unidade informou que "a direção reitera o compromisso de todos com os pacientes e afirma que todas as medidas serão tomadas para que o atendimento e os serviços do Hospital sejam aprimorados dia-a-dia o mais rapidamente possível".

O novo diretor do HU, Cláudio Wanderley Luz Saab, disse ao Campo Grande News no mês passado que a falta de médicos e a superlotação eram problemas crônicos do setor de emergência.

Apesar da situação complicada, o diretor afirmou, na época, que o hospital nunca havia fechado as portas e deixado de atender a população.

Dinheiro perdido - Em outubro do ano passado, o Ministério da Saúde liberou R$ 37,9 milhões para o HU. A reforma no PAM era orçada em R$ 700 mil, mas o hospital não fez a licitação e teve que devolver R$ 32,7 milhões aos cofres públicos.

Com a devolução, sobraram R$ 5,2 milhões para arrumar o telhado da unidade. Com a alegação de que não houve tempo hábil, o HU não encaminhou licitações e foi obrigado a devolver o valor.

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