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Capital

Vizinhos do local onde jovem foi morto reclamam da falta de segurança

Antonio Marques e Caroline Maldonado | 27/12/2015 13:15
Rua Tenente Antonio João Ribeiro, na Coophamat, local em que o jovem Thiago foi assassinado não tem iluminação (Foto: Gerson Walber)
Rua Tenente Antonio João Ribeiro, na Coophamat, local em que o jovem Thiago foi assassinado não tem iluminação (Foto: Gerson Walber)

Vizinhos do local em que o universitário Thiago da Cruz Martins, 24 anos, foi assassinado em um assalto na noite de ontem, 26, no Bairro Coophamat, reclamam da falta de segurança na região. Exatamente na quadra da Rua Tenente Antonio João Ribeiro, em que ocorreu o crime, não há iluminação suficiente, favorecendo a ação de bandidos e assaltos são frequentes no local por conta de um ponto de ônibus.

A cabeleireira Luzia Barros, 63 anos, moradora na Rua Senador Queiroz, que faz esquina com o local do assassinato, disse que estava na residência por volta das 22 horas, assistindo televisão, quando ouviu o barulho de vários disparos de arma de fogo e saiu à rua para ver o que teria ocorrido. “Cheguei e vi o rapaz caído ao chão com uma mochila tira colo gritando de dor no peito. Foi uma cena horrível que me deixou apavorada”, contou.

Em seguida chegou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e fez os primeiros socorros, detalhou Luzia Barros. “Eles levaram o rapaz ainda vivo para o hospital.” Na sequência, segundo a cabeleireira, também chegou a mãe do jovem, mas ele já havia sido levado pelo Samu.

Luzia Barros relatou também que a região é muito perigosa por ser um lugar escuro. “Sempre acontece assaltos no local”, destacou ela, acrescentando que o ponto de ônibus, que fica próximo ao local onde ocorreu o crime, é atrativo para os bandidos. “Fico muito preocupada porque minhas filhas descem do ônibus neste ponto à noite. Geralmente, o pai fica esperando uma delas quando vem sozinha para acompanhá-la até em casa”, comentou.

o universitário Thiago da Cruz foi assassinado ao reagir a um assalto na Coophamat (Foto: Reprodução/Facebook)
o universitário Thiago da Cruz foi assassinado ao reagir a um assalto na Coophamat (Foto: Reprodução/Facebook)

O atendente Wilian Fernandes, 23 anos, também observou que a rua em que aconteceu a morte de Thiago da Cruz é muito escura. “Sempre que viro à esquina jogo farol alto para ver se não nenhum bandido nas proximidades”, relatou ele, quando vai de carro à casa da namorada, que mora próximo ao ponto de ônibus da Rua Tenente Antonio João Ribeiro.

Outros moradores da região, que preferiram não se identificar, disseram estar revoltados com o fato do saidão de final de ano dos presos. Alguns relataram que os assaltos e roubos aumentam nesta época do ano na região.

Há cerca de duas quadras do local do crime tem um posto da Guarda Municipal, que chegou a fazer rondas na noite de ontem em busca dos assassinos de Thiado da Cruz, mas não obtiveram sucesso na operação.

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