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Cidades

Contas e infra-estrutura estão entre os desafios dos novos prefeitos

Elci Holsback | 08/11/2010 07:15
Governador, secretários e os prefeitos dos municípios. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)
Governador, secretários e os prefeitos dos municípios. (Foto: Chico Ribeiro/Notícias MS)

O salário do funcionalismo público, saúde e infra-estrutura estão entre os principais desafios dos prefeitos que em janeiro de 2017, assumem pela primeira vez a gestão de um município. Dos 79 municípios do Estado, apenas em 16 houve reeleição dos candidatos. As demais cidades terão novos gestores, alguns, ocupando o cargo pela primeira vez. 

Durante a Rota do Desenvolvimento, na noite desta segunda-feira (7) os prefeitos eleitos para a próxima gestão participaram de reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ao fim do encontro, os gestores destacaram que acreditam no apoio do governo do Estado e que haverá muito trabalho, de acordo com a necessidade de cada município.

À frente do Executivo pela primeira vez, Marquinhos Trad (PSD) coloca a saúde, a habitação e o diálogo com os demais poderes como setores ou ações prioritárias no início da gestão. "É essencial iniciar diálogo com o Legislativo e Judiciário e com o TCE (Tribunal de Contas do Estado) para pensar coletivamente em Campo Grande. De imediato as prioridades são a saúde, a habitação e a educação e já estamos conversando com o governo do Estado para tirar do papel ações emergenciais, como a construção do Hospital do Trauma, o centro radiológico e a construção de 5 mil moradias", pontuou Marquinhos Trad, que substitui Alcides Beral (PP) na Prefeitura da Capital.

Eleito prefeito de Jardim - município distante 233 km de Campo Grande, Guilherme Monteiro (PSDB) substitui Erney Cunha (PT) no próximo ano e a maior preocupação é a reestruturação do caixa, seguido pelo desenvolvimento econômico e infra-estrutura. "Nossa meta é fechar as contas com fornecedores, manter a folha de pagamento em dia com o funcionalismo e economizar recursos para assim, recuperar as contas públicas. A situação atual de Jardim é delicada e o município passa por dificuldades. O saneamento, a saúde, a habitação e a educação também são grandes desafios para a nova gestão", avalia Monteiro.

Mais jovem município de Mato Grosso do Sul, Figueirão - localizado a 226 km da Capital elegeu Rogério Rosalin (PSDB) para o Executivo Municipal. Rosalin, que era vice-prefeito da cidade, assumiu a prefeitura em março de 2015 e seu maior desafio será gerir integralmente a cidade que registra a menor arrecadação do Estado. " Figueirão tem a menor arrecadação entre os municípios do Estado, mas os mesmos problemas que os demais. O grande desafio dessa gestão será apresentar desenvolvimento em todos os segmentos, com o menor custo possível e eficiência", adiantou. 

Durante a Rota do Desenvolvimento, que acontece até o dia 9 de novembro no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, acontece o a ção “Rota do Desenvolvimento do Prefeito”, espaço destinado ao atendimento aos prefeitos dos municípios de Mato Grosso do Sul, com 23 estandes, sendo 13 órgãos públicos estaduais, dois federais e oito entidades com orientações sobre como o governo pode atuar em parceria para o desenvolvimento dos municípios, constituindon assim, parcerias entre as administrações Estadual e municipais.

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