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Cidades

CRM ouve testemunhas em processo contra Neide Mota

Redação | 12/02/2008 10:37

O CRM (Conselho Regional de Medicina) de Mato Grosso do Sul, realizou hoje uma audiência como parte do processo que pode culminar na cassação do registro da médica Neide Mota Machado, acusada de manter durante mais de vinte anos uma clínica especializada em aborto.

Hoje, foram ouvidas testemunhas convocadas pelos responsáveis pela sindicância, entre elas a psicóloca Simone Martins, que admitiu atender clientes da clinica em depoimento à Justiça e à Polícia Civil, e a jornalista da TV Morena Ana Raquel Copetti, que participou da confecção da reportagem que denunciou a prática de aborto ilegal na clínica. A reportagem foi exibida no passado, pela Rede Globo, e levou à investigação da atuação da médica, que era de conhecimento público e até já tinha motivado investigação anterior do CRM, em que a médica não foi punida.

O presidente do Conselho, Sérgio Couto, informou que não há prazo para o processo contra a médica ser concluído. Segundo ele, casos do tipo seguem o rito de um processo jurídico, com oportunidade ampla de defesa para o profissional alvo da investigação. Depois de ouvidos testemunhas, será feito um relatório, a ser votado em reunião plenária dos conselheiros, para decidir se a médica vai ser punida. A pena pode ir desde a suspensão até a cassação do registro.

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