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Cidades

Decreto de prisão de suspeito de matar merendeira avaliou risco de fuga

Juiz levou em conta ainda crime "extremamente grave e violento" e indícios da autoria; Jesus Ajala da Silva entregou-se ontem à polícia

Silvia Frias | 16/01/2019 09:33
Jesus Ajala se apresentou ontem, na Delegacia de Atendimento à Mulher (Foto/Arquivo: Liniker Ribeiro)
Jesus Ajala se apresentou ontem, na Delegacia de Atendimento à Mulher (Foto/Arquivo: Liniker Ribeiro)

Risco de fuga e crime “extremamente grave e violento” foram os critérios adotados pelo juiz da 1ª Vara do Tribuna do Júri, Carlos Alberto Garcete para decretar a prisão de Jesus Ajala da Silva, suspeito de ter assassinado a facadas a merendeira Silvana Tertuliana Pereira.

O corpo de Silvana foi encontrado no dia 11 de janeiro, no quintal de uma casa abandonada no Portal Caiobá. O último contato dela com a família aconteceu dois dias antes, quando ela disse que iria fazer serviço de faxina na casa do suspeito.

Equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil descobriu que ela havia sido morta em uma casa próxima de onde o corpo foi encontrado, um imóvel alugado em nome de Jesus Silva. A perícia encontrou vestígios de sangue, comprovando ser da vítima.

Jesus Ajala trabalhava como palhaço (Foto/Reprodução)
Jesus Ajala trabalhava como palhaço (Foto/Reprodução)

O juiz avaliou que foi há indícios suficientes da autoria do crime e elementos suficientes para a prisão cautelar. Além disso, a prisão era necessária para “garantia da ordem pública, visto que o crime teoricamente praticado (feminicídio) foi extremamente grave e violento, o que denota sua periculosidade”.

Garcete levou em conta, ainda, o histórico de cinco registros de evasão de custódia em casos anteriores. Nessa investigação, Silva não foi localizado, tendo se apresentado somente ontem, quatro dias depois do homicídio.

Ontem, Jesus Ajala entregou-se na Deam (Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher). Ele entrou por uma porta lateral da Casa da Mulher Brasileira e não falou com a imprensa. Em 2003 ele já havia sido preso suspeito de estupro de uma mulher em Aquidauana. Ele teria mordido a genitália da vítima, causando um corte de aproximadamente três centímetros.

Sepultamento
O corpo de Silvana Tertuliana Pereira foi levado para Dourados. Segundo conhecidos da vítima, ela foi sepultada no distrito de Vila Vargas.

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