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Cidades

Delegado geral da Polícia Civil não irá se manifestar sobre ação contra bicheiro

Paula Vitorino | 17/03/2011 16:44

Policiais fecharam 29 pontos de jogo do bicho. (Foto: João Garrigó)
Policiais fecharam 29 pontos de jogo do bicho. (Foto: João Garrigó)

O delegado geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas Neto, informou que não irá se pronunciar sobre a ação contra cambistas do jogo do bicho, ocorrida ontem em Campo Grande.

Sobre os impasses envolvendo os reais motivos de a ação ter sido deflagrada na tarde desta quarta, Razanauskas limitou-se a esclarecer que “tudo que havia para ser dito o secretário Jacini já disse para a imprensa hoje”.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, declarou hoje pela manhã que já tinha conhecimento de que haveria uma operação contra a contravenção penal na Capital, mas que não tinha a data certa e, por isso, ele irá apurar o motivo de ter sido ontem.

“O que eu sei é que tinha uma operação marcada”, afirmou.

De acordo com Razanauskas, ele e Jacini já teriam conversado sobre o assunto, mas nenhum detalhe foi divulgado.

Jacini já havia adiantado que primeiro iria conversar com Razanauskas para saber mais detalhes da operação e que, neste momento, não quer falar sobre punições. “Primeiro vou esclarecer os fatos”, declarou.

Ação - Durante a tarde de ontem foram fechados 29 pontos de jogo do bicho em Campo Grande e ao menos 32 pessoas foram encaminhadas para prestar depoimento. Todos possuem algum tipo de envolvimento com o esquema de contravenção.

A maioria dos detidos são homens, já aposentados, que mantinham um ponto de jogo.

Mais de R$ 2.500 em cédulas foram apreendidos nos estabelecimentos, além de talões e cartelas com o resultado do jogo do dia.

Praticamente todas as delegacias participaram da ação, que segundo informado ontem pelo delegado Silvano Mota, da Delegacia de Ordem Política e Social, teria iniciado após uma equipe flagrar um ponto de jogo de bicho em um bairro da Capital – que não informado – e acionarem outros civis.

Mas, inicialmente, a Polícia Civil negou que se tratava de uma operação e, sim, de apenas uma “coincidência”.

A presença de representantes do Sindicato dos Policiais Civis, como também do presidente, Alexandre Barbosa, durante as ações nesta tarde no prédio da Cepol levantaram suspeitas sobre o real motivo da “operação”.

As ações contra o jogo do bicho seriam uma forma de mostrar a força do trabalho da polícia, no momento em que a categoria está em negociação salarial com o governo do estado.

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