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Cidades

Dengue persiste no frio e Capital antecipa campanha

Redação | 02/08/2010 10:49

Resistindo a temperaturas de até 14ºC, o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, transforma o inverno de Campo Grande em propícia estação, deixa no passado a ideia de que os casos da doença diminuem com o frio e força a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) a antecipar as estratégias de controle, antes só deflegradas próximo ao verão.

Desde janeiro, a Capital já registrou 38.882 casos notificados e matou 22 pessoas. No mês de julho, quando, tradicionalmente as notificações caíam, foram 180 notificações.

"O mosquito está de adaptando ao ambiente. Antes, ele não sobrevivia aos 19ºC. No Sul do País, só eram registrados casos importados", salienta Ana Paula de Lima Rezende, diretora de Assistência à Saúde. Ela explica que o mosquito transmissor da dengue já é encontrado à temperatura de 14ºC.

"E se está frio, a fase de pupa é prorrogada por mais 15 dias para então eclodir", explica. A fase de pupa, último estágio ante de o mosquito nascer, dura três dias.

O avanço da dengue também ganha impulso devido ao fato de o vírus ter quatro subtipos. Três circulam em Campo Grande. Desta forma, quem teve dengue pelo tipo 3, que causou epidemia com 46 mil casos em 2007, ainda pode ser contaminados pelos tipos 1 e 2. O tipo 4 ainda não circula no Brasil.

De acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, Márcia Dal Fabbro, o organismo produz anticorpos contra o tipo do vírus que causou a infecção. Porém, pode oferecer menor resistência contra um sorotipo diferente.

Neste ano, o maior numero de casos foi pelo tipo 1, mas agora o tipo 2, cuja última epidemia foi registrada há oito anos, começa a ganhar força. Márcia atribui o alto numero de mortes aos casos de comorbidades. Ou seja, doenças já existentes como diabetes, hipertensão e obesidade. Em 2007, foram confirmadas duas mortes por dengue.

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