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Cidades

Diagnóstico precoce é aposta para reduzir custo de tratamento do câncer

Alan Diógenes | 05/05/2015 17:19
Médicos e especialistas no assunto também fizeram parte da audiência. (Foto: Marcelo Calazans)
Médicos e especialistas no assunto também fizeram parte da audiência. (Foto: Marcelo Calazans)
Deputada Mara Caseiro, que já teve câncer, disse que diagnóstico precoce evita o tratamento invasivo. (Foto: Marcelo Calazans)
Deputada Mara Caseiro, que já teve câncer, disse que diagnóstico precoce evita o tratamento invasivo. (Foto: Marcelo Calazans)
Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, falou que existe 96% de chance de cura para doença no estágio 1. (Foto: Marcelo Calazans)
Presidente da Cassems, Ricardo Ayache, falou que existe 96% de chance de cura para doença no estágio 1. (Foto: Marcelo Calazans)

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, em Campo Grande, realizou audiência pública, na tarde desta terça-feira (5), para discutir sobre o acesso ao tratamento avançado do câncer através do SUS (Sistema Único de Saúde). Os deputados apostam no diagnóstico precoce e exames preventivos para reduzir o custo do tratamento da doença na rede pública de saúde.

Conforme o deputado estadual João Grandão (PT), proponente da audiência, é importante que Governo, Estados e Municípios dialoguem com gestores do SUS para que pessoas no estágio avançado do câncer tenham tratamento. “Queremos saber se há recursos suficientes para isso ou se é preciso melhorar a gestão. Precisamos saber se o SUS está incorporando tratamentos e medicamentos eficazes para a doença”, explicou.

A presidente da Comissão de Saúde, deputada estadual Mara Caseiro (PT do B), que já teve câncer de mama em 2006, também participou da reunião. Ela falou sobre seu exemplo e sobre a importância do diagnóstico precoce.

“Quando descobri que tinha câncer a doença já estava em estágio avançado. Tive que fazer uma intervenção cirúrgica e o tratamento foi muito agressivo. Se a doença é descoberta no começo, não são necessárias a quimioterapia e radioterapia, que destroem tanto as células benignas como malignas, ou seja, o tratamento será menos invasivo para o paciente”, apontou a deputada.

Para falar sobre o tratamento do câncer na rede privada de saúde, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, foi convidado. Ele ressaltou que se o câncer for descoberto em estágio avançado, existe apenas 20% de chance de cura e o tratamento chega a R$ 100 mil, mas se descoberto no começo existe 96% de chance de cura e o custo é entorno de R$ 10 mil.

“Por isso a ideia é trabalhar com ações preventivas ao câncer de mama e de colo de útero, nas mulheres, e de próstata, nos homens, que são os mais afetam a população. Desta forma, nós da Cassems vamos em busca daquele paciente que está em atraso com seus exames, além de contarmos com o ônibus da Saúde, que percorrer o interior do Estado fazendo exames de mamografia, entre outros, e prevenindo outros tipos de câncer. A ideia é descentralizar o atendimento das cidades de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas”, finalizou.

A audiência foi realizada com o apoio da ACCGD (Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados) e da Femana (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama). O deputado estadual Renato Câmara (PMDB), membro da Comissão de Saúde da AL, também se fez presente.

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