Terreno de antiga pedreira continua sendo foco de lixo e de animais mortos
População alega que a falta de limpeza no local exala um cheiro insuportável
Mesmo após anos de denúncias e multas aplicadas pela Prefeitura de Campo Grande, um terreno conhecido como “antiga pedreira”, no Bairro São Francisco, continua abandonado, com mato alto, calçadas destruídas e servindo como ponto de descarte de animais mortos.
RESUMO
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Um terreno abandonado no Bairro São Francisco, em Campo Grande, conhecido como "Antiga Pedreira", continua sendo usado como ponto de descarte de animais mortos, apesar de denúncias e multas aplicadas pela prefeitura. Moradores reclamam do mau cheiro, riscos sanitários e falta de manutenção, com mato alto e calçadas destruídas, que dificultam a passagem de pedestres. O proprietário já foi multado diversas vezes, mas o problema persiste, gerando preocupação com a proliferação de pragas e doenças. A prefeitura interveio apenas para reparar um bueiro, deixando a população insatisfeita com o descaso prolongado.
Moradores relatam mau cheiro constante, riscos sanitários e descaso com a manutenção do espaço, localizado entre as ruas Elias Nasser, Amazonas, Pernambuco e Pedro Celestino.
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Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
Segundo relatos de quem vive na região, o proprietário do terreno já foi multado diversas vezes por irregularidades, incluindo abandono da área, falta de limpeza e calçadas esburacadas. “Ele paga as multas, e fica por isso mesmo. Isso acontece há anos. A população joga animais mortos no terreno e o cheiro é insuportável”, relata uma moradora que prefere não se identificar.
O cenário, afirmam os moradores, nunca mudou. Mesmo após as denúncias para a prefeitura, o matagal segue crescendo.
O terreno se tornou ponto de preocupação, principalmente pelo risco de proliferação de pragas, insetos e doenças, afetando moradores e comerciantes próximos.
Além disso, a calçada que dá acesso ao terreno apresenta rachaduras, buracos e trechos completamente danificados, dificultando a passagem de pedestres e colocando em risco pessoas com mobilidade reduzida, idosos e crianças.
De acordo com relato de uma moradora, a prefeitura apenas intercedeu no local com o reparo de um bueiro.
Conforme informações da 3ª edição do Guia de Calçadas, documento produzido pela antiga Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e, atualmente, pela Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável), a construção, a manutenção e o bom estado de conservação de calçadas são de responsabilidade do proprietário.
É obrigação do proprietário remover obstáculos e garantir que a calçada seja acessível para todos, incluindo pessoas com deficiência.
A prefeitura pode notificar o proprietário para corrigir a irregularidade e, caso não o faça, poderá aplicar multas.
Conforme reportagem do Campo Grande News, a Antiga Pedreira Nasser está desativada desde a década de 1970 e foi colocada à venda por R$ 29,7 milhões em 2023.
Localizada no Jardim São Francisco, próxima à Feira Central, a Antiga Pedreira Nasser nunca mais teve utilidade; pelo contrário, hoje é vista como problema pelo acúmulo de mato, animais peçonhentos e lixo.
Com o passar dos anos, a inatividade do local, o mato e o lixo se tornaram problemas recorrentes. Tanto que quem trafega por ali vê as raízes das árvores praticamente invadindo as ruas, quebrando o restante da calçada, deixando praticamente nula a acessibilidade.
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