ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Em clima de sigilo, justiça julga oficial preso na operação Oiketicus

Admilson Cristaldo Barbosa foi preso em 16 de maio durante ação do Gaeco e Corregedoria da Polícia Militar

Humberto Marques e Geisy Garnes | 20/09/2018 15:27
Corredor do Fórum de Capital que dá acesso ao local onde a Vara Militar julga Admilson Cristaldo Barbosa, suspeito de envolvimento com a máfia do cigarro. (Foto: Geisy Garnes)
Corredor do Fórum de Capital que dá acesso ao local onde a Vara Militar julga Admilson Cristaldo Barbosa, suspeito de envolvimento com a máfia do cigarro. (Foto: Geisy Garnes)

A Vara Militar de Campo Grande inicia nesta quinta-feira (20), no Fórum da Capital, o julgamento do tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa, suspeito de participação em organização criminosa pelo Ministério Público Militar. A denúncia, conforme apurou a reportagem, é derivada da Operação Oiketicus –na qual 28 policiais militares foram apontados como suspeitos de participação de um esquema de contrabando de cigarros.

O tenente-coronel será ouvido pelo juiz Alexandre Antunes e quatro juízes militares, integrantes do quadro de oficiais da Corporação. As equipes de imprensa foram autorizadas a acompanhar, mas sem fazer imagens.

Cristaldo era comandante do Batalhão da PM de Jardim –considerado estratégico em uma das frentes pelas quais atuava a organização criminosa investigada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul)– e foi um dos presos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e a Corregedoria da PM na Oiketicus em 16 de maio.

Seu padrão de vida foi considerado incompatível com os rendimentos da função na Segurança Pública, sendo marcado por “ostentação”: viagens com altos gastos e compras de grande valor foram encontrados durantes as investigações, entre eles hospedagens de R$ 8 mil por duas noites em um hotel de luxo em Copacabana, no Rio de Janeiro; garrafas de whisky de R$ 1,4 mil e excursões de motocicleta pela América em uma motocicleta avaliada em R$ 78 mil.

A operação que investigou o esquema foi batizada com o nome do inseto conhecido como “bicho cigarreiro”.

Tenente-coronel chamou a atenção dos investigadores por conta da "ostentação". (Foto: Arquivo)
Tenente-coronel chamou a atenção dos investigadores por conta da "ostentação". (Foto: Arquivo)
Nos siga no Google Notícias